ACERVO MON
Abraham Palatnik
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BIOGRAFIA
ARTISTA
TÉCNICA
BIOGRAFIA
Alberto Abramo Massuda
Alberto Abramo Massuda nasceu no Cairo (Egito), em 1925. Diplomou-se pela Escola de Belas Artes e Pedagogia Artística da Universidade do Cairo. Na Itália especializou-se em Cenografia de Cinema. Mudou-se para o Brasil em 1958, fixando-se em Curitiba (PR), onde se integrou ao movimento de renovação das artes plásticas do Paraná. Fundou o Grupo Um, com objetivo de divulgar a arte e cultura; desse grupo participaram Waldemar Roza, Álvaro Borges e outros. Realizou uma exposição individual no Cairo e em Alexandria e várias em Curitiba. Recebeu o titulo de Cidadão Honorário de Curitiba em 1982. Suas obras encontram-se em diversos acervos, como o do Museu de Arte do Cairo (Egito), Museu de Arte Moderna de Alexandria (Egito) e Museu de Arte de Joinville (SC). Faleceu em Curitiba em 2000.
Alceu Chichorro
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Alfi Vivern
Alfonso Luis Bianchi Vivern nasceu em Buenos Aires (Argentina), em 1948. Iniciou sua vida artística no centro de investigação cultural Instituto Torcuato di Tella, em Buenos Aires. O artista chegou ao Brasil em 1972, residindo em Blumenau–SC, Salvador–BA e Belo Horizonte–MG, até que, em visita a Curitiba–PR, em 1975, inscreveu-se num curso de Escultura em Bronze de Francisco Stockinger no Centro de Criatividade da cidade. A partir de então passa a residir em Curitiba. Participou da “V Exposição Internacional da Pequena Escultura”, em Budapeste (Hungria), na qual foi um dos representantes brasileiros, em 1981; “Exposição Internacional de Intercâmbio do Escultor”, em Seul (Coréia do Sul), em 1999 e “VII Simpósio Internacional de Escultura de Assuã” (Egito), em 2002. Dentre os diversos prêmios que conquistou estão o “Grande Prêmio” no “EMAAR Simpósio Internacional de Arte”, em Dubai (Emirados Árabes Unidos), em 2007 e “Prêmio Barichara”, na Colômbia, em 1996.
Alfredo Andersen
Alfredo Emílio Andersen nasceu em Kristiansand, Noruega, em 1860. Foi pintor, desenhista, gravador e professor. Iniciou seu aprendizado com Wilhelm Krogh, famoso cenógrafo, pintor e decorador de Cristiania, atual Oslo, onde passou a residir entre 1874 e 1877. Em 1878 mudou-se para Copenhagen, Dinamarca, sendo admitido na Academia Real de Belas Artes de Copenhague. Em 1884 abandonou o curso por não concordar com os métodos de ensino da Academia. Em 1892, embarcou no navio de seu pai, iniciando uma longa viagem. Chegam ao Brasil e aportam em Cabedelo na Paraíba. Ao prosseguir para o sul desembarca em Paranaguá (PR), em 1983,onde fica residindo. Em 1901 casou-se e em 1903 mudou-se para Curitiba (PR) onde atuou como pintor e professor. Em seu atelier abriu uma escola de desenho e pintura. Assumiu a função de professor de Desenho da Escola Alemã e do Colégio Paranaense. Em 1909 tornou-se professor da Escola de Artes e Indústrias. Formou grande número de artistas. É considerado o pai da pintura paranaense. Faleceu em Curitiba em 1935.
OBRAS DO ARTISTA
Alfredo Volpi
Alfredo Volpi nasceu em Lucca, na Itália, em 1896. Ficou reconhecido pela produção de pinturas de casario e bandeirinhas. Foi autodidata. Em 1897 a família Volpi migrou para São Paulo e estabeleceu um comércio. Começou a pintar em 1911, como pintor decorador. Realizou sua primeira exposição individual aos 41 anos, na 1ª Exposição da Família Artística Paulista, agremiação de artistas formada em São Paulo em 1937. Na década de 1950 passou a produzir o abstracionismo geográfico, donde surgem as bandeiras e mastros. Conquistou o prêmio de melhor pintor nacional na II Bienal de São Paulo, em 1953. Em 1956 realizou uma exposição individual no MAM-SP, o qual realizaria uma retrospectiva sua em 1975 e uma exposição comemorativa aos seus 80 anos, em 1986. Em 1973 recebeu a Medalha Anchieta da Câmara Municipal de São Paulo Ordem de Rio Branco no grau de Grão-Mestre. Faleceu em 1988, em São Paulo (SP).
Álvaro Borges
Álvaro Borges nasceu em Ponta Grossa (PR), em 1928. Recebeu suas primeiras aulas de desenho em sua cidade natal com José Daros. Em 1952, fixou-se em Curitiba (PR), onde trabalhava durante o dia como publicitário e à noite frequentava as aulas de desenho de Estanislau Traple. Foi aluno desse professor durante dois anos, depois teve aulas com Thorstein Andersen. Em 1966, juntou-se a René Bittencourt, Waldemar Roza, Érico da Silva e Alberto Massuda para fundar o Grupo Um, cujo interesse era pesquisar, refletir sobre a arte e difundi-la. Sua primeira exposição individual ocorreu na Galeria Cocaco, em Curitiba, em 1968. Expôs individualmente, ainda, na Real Galeria de Artes do Banco Real no Rio de Janeiro (RJ), em 1973 e na Galeria Domus, em São Paulo (SP), em 1977. Recebeu Medalha de Bronze na 17º Salão Paranaense de Belas Artes, em 1959. Faleceu em Curitiba, em 1994.
Amélia Toledo
Amélia Toledo nasceu em São Paulo (SP), em 1926. Frequentou o atelier de Anita Malfatti E foi aluna de Yoshiya Takaoka e Waldemar da Costa. Trabalhou com desenho de projetos com Vilanova Artigas na década de 1940. Frequentou em Londres, em 1958, a London County Council Central School of Arts and Crafts. Foi professora na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Portugal; na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie, Faculdade Armando Alvarez Penteado e na Escola de Desenho Industrial do Rio de Janeiro (RJ). Seu trabalho divide-se em pintura, escultura, gravura e design de joias. Vive em São Paulo (SP).
André de Miranda
André de Miranda nasceu em 1957, no Rio de Janeiro (RJ). É desenhista, pintor e gravador. Iniciou sua atividade artística em 1975, na Academia de Arte e Cultura Elzira Amábile no Rio de Janeiro. Estudou xilogravura com diversos professores, dentre eles Ciro Fernandes e Anna Carolina Albernaz. Junto à produção artística dedica-se também a oficinas de gravura, tendo ministrado cursos em Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná. Foi professor de desenho do SENAI no Rio de Janeiro (RJ) e ministrou cursos de extensão em Xilogravura no Paraná, Pernambuco e Mato Grosso do Sul. Suas obras estão presentes em acervos do Brasil e Argentina; também se encontram em diversos países europeus como Suécia, Romênia, Polônia e França. É membro no Núcleo de Gravura do Rio Grande do Sul. O artista passou a residir em Curitiba (PR), em 2004.
André Denis
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André Rigatti
André Luiz Rigatti nasceu em Xanxerê (SC), em 1982. Graduou-se em Artes Visuais pela Universidade Tuiuti do Paraná. É Mestre em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Dedica-se à pintura, gravura e desenho. Dentre as exposições individuais que o artista realizou estão a da Casa Andrade Muricy (2009), Museu de Arte Contemporânea do Paraná (2008), Memorial de Curitiba (2007) e do Centro Universitário Maria Antonia, da Universidade de São Paulo (2012). Participou das exposições coletivas “Nova Arte Nova” no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo (2009) e VII Mostra de Arte Digital - Centro Pablo La Torriente Brau, em Havana (Cuba), (2005), entre outras. As obras de André Rigatti fazem parte do acervo do Museu Metropolitano de Arte de Curitiba e do Museu Victor Meirelles, em Florianópolis (SC). Vive e trabalha em Curitiba. As obras foram doadas pelo artista.
Anita Malfatti
Anita Catarina Malfatti nasceu em São Paulo (SP), em 1889. Anita recebeu os rudimentos de arte de sua mãe, que dava aulas de pintura. Em 1910, ela partiu para a Berlim (Alemanha), onde entrou em contato com o expressionismo e teve aulas com diversos professores. Retornou ao Brasil em 1914, mas no ano seguinte partiu para Nova York (EUA) e matriculou-se na Art Students League; insatisfeita, porém, com o conservadorismo da escola, procurou o professor Homer Boss, que lhe deu liberdade para pintar como quisesse. Em 1916 Anita voltou ao Brasil e escandalizou os familiares com suas obras. No ano seguinte realizou a exposição individual que foi criticada por Monteiro Lobato. Em 1919 Anita começou a estudar com o pintor acadêmico Pedro Alexandrino e com George Fischer Elpons, ocasião em que conheceu Tarsila do Amaral. Em 1922 ela participou da Semana de Arte Moderna com vinte e duas obras e, no ano seguinte, para continuar os estudos, viajou a Paris, onde sua obra foi bastante elogiada. Em 1928 retornou ao Brasil e no ano seguinte realizou nova exposição, após o que se dedicou ao ensino escolar, até 1932. De 1933 a 1953 lecionou desenho no atelier de sua casa. Faleceu em 1964, em São Paulo (SP).
Aníbal Schlleder
Aníbal Schlleder nasceu em Curitiba (PR), 1891. Foi aluno de Alfredo Andersen na Escola de Artes e Indústrias de Curitiba, dedicava-se a paisagens e cenários urbanos. Atuou em Santa Catarina e abriu um atelier em Curitiba em 1922. Foi também violinista. Expôs na exposição coletiva “330 trabalhos de Alfredo Andersen e alunos” na Escola de Arte e Indústrias em Curitiba, em março de 1914. Deixou poucos trabalhos. Faleceu em Caravelas na Bahia em 1927.
OBRAS DO ARTISTA
Antanas Sutkus
Antanas Sutkus nasceu em Kluoniškiai, na Lituânia, em 1939. Estudou Jornalismo entre 1958 e 1964 na Universidade de Vilnius. Foi um dos fundadores da Sociedade Lituana de Fotografia em 1969, do qual foi presidente entre 1980 e 1989. De 1989 até 2009, presidiu a união dos fotógrafos Lituanos e a partir de 1993, tornou-se membro honorário. Recebeu inúmeros prêmios, com destaque para o título de Trabalhador Honorário da Cultura da Lituânia, Prêmio da Arte do Governo Lituano e o prêmio da Fundação Erna & Victor Hasselblad (Suécia). Realizou mais de 120 exposições individuais, destacam-se entre elas a do Museu da Fotografia de Helsinque, Finlândia, em 1981; National Library, Nova York, em 2002, e Stadtmuseum Münster, na Alemanha, em 2006. Suas fotografias fazem parte de diversos acervos, como o Victoria and Albert Museum, em Londres, e Institut of Arts, Chicago (EUA).
Antonio Arney
Antonio Arney dos Santos nasceu em Piraquara (PR), em 1926. Desenvolveu-se autodidaticamente nas artes. Em 1957 mudou-se para Curitiba (PR), onde trabalhou em atividades administrativas e, em paralelo, passou a participar do Círculo de Artes Plásticas do Paraná, entrando em contato com o movimento de renovação artística paranaense. Evidenciou-se ao realizar trabalhos a partir de materiais inusitados, como madeira, caixotes, jornais, parafusos e objetos de carpintaria. De 1973 a 1979 orientou o Atelier de Madeira, Estudo e Pesquisa dos Materiais do Centro de Criatividade da Fundação Cultural de Curitiba e em 1989 foi orientador do Curso de Colagem na Arte no Atelier do Museu Alfredo Andersen. Participou de exposições coletivas no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Rio Grande do Sul e em Aarau, na Suíça e Himeji, no Japão. Vive em Curitiba.
Arcângelo Ianelli
Arcângelo Ianelli nasceu em São Paulo (SP), em 1922. Ianelli iniciou seus estudos artísticos na Associação Paulista de Belas Artes em 1940, onde estudou Perspectiva. Em 1942, recebeu orientação em pintura de Collete Pujol e, em 1944, frequentou o atelier de Waldemar da Costa. Durante a década de 1950 integrou o Grupo Guanabara. Sua pintura, de início figurativa, transitou pelo geometrismo e o abstrato. Além de realizar diversas exposições no Brasil também realizou individuais no Peru, Itália, França, Alemanha, Estados Unidos e Equador. Suas obras compõem acervos do Brasil e outros países, dentre eles estão o do Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu de Arte Moderna da Bahia, Museu Nacional de Arte Moderna de Kyoto (Japão) e Museu Rufino Tamayo (México). Dentre as obras públicas há a escultura “Retorno”, no Jardim da Aclimação em São Paulo (SP). Faleceu em São Paulo (SP), em 2009.
Arthur Nísio
Arthur Nísio nasceu em Curitiba (PR), em 1906. Iniciou-se nas Artes ao estudar no Instituto de Belas Artes de Porto Alegre (RS), onde foi aluno de Libindo Ferraz e Francis Pelichek. Em Curitiba estudou Pintura com Lange de Morretes de 1924 a 1928 e Modelagem e Escultura com João Turin, de 1925 a 1927. O artista viajou para a Alemanha em 1928 e estudou na Academia de Belas Artes de Munique, tendo como professor Angelo Jank. Especializou-se na pintura de animais com Max Bergamann, sendo reconhecido como um dos maiores pintores animalistas do Brasil. Em 1931 participou do Salão Anual da Alemanha. Retornou a Curitiba em 1945 e em 1964 tornou-se professor na Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Ganhou a Medalha de Ouro no Salão Paranaense de 1947. Suas obras fazem parte do acervo do Museu Paranaense e Museu Alfredo Andersen. Faleceu em Curitiba, em 1974.
Beatriz Milhazes
Beatriz Ferreira Milhazes nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 1960. É graduada em Comunicação Social pela Faculdade Hélio Alonso, no Rio de Janeiro. Em 1980 tornou-se aluna da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Estudou Gravura em metal e Linóleogravura no Atelier 78, com Solange Oliveira e Valério Rodrigues de 1995 a 1996. Na década de 1980 Beatriz participou do Grupo Geração 80, cujo objetivo era retomar a pintura em oposição à arte conceitual da década precedente. Em 1984 o grupo realizou a exposição “Como vai você geração 80?”, na Escola do Parque Lage. A artista desenvolveu uma técnica de pintura que consiste em pintar sobre um pedaço de plástico e depois aplicá-lo sobre a tela, sobrepondo as imagens. Suas obras estão presentes no acervo do Museum of Modern Art e Metropolitan Museum of Art, em Nova Iorque (EUA). Vive no Rio de Janeiro (RJ).
OBRAS DO ARTISTA
Bernadete Amorim
Bernadete Amorim nasceu em Belo Horizonte (MG), em 1955. Dedica-se à pintura, ao desenho, à instalação e à arte-educação. Mudou-se para Curitiba em 1969. Graduou-se em Educação Artística pela Universidade Federal do Paraná, em 1976. Especializou-se em História da Arte do Século XX pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP), em 2004. Sua primeira exposição, “Brincando com a Imaginação”, foi realizada na Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, em 1993. Expôs individualmente na Casa da Cultura da América Latina, na Universidade de Brasília, em 2003. Em 2005 participou da coletiva “Simultâneas Passagens”, na Casa Andrade Muricy, em Curitiba, e, em 2009, da 5ª Bienal Latino-Americana de Artes Visuais – Ventosul. Em 2007 lançou o livro Abismais, referente à sua trajetória de 1992 a 2007. Suas obras fazem parte das coleções do Museu de Arte Contemporânea do Paraná e das secretarias de Estado da Cultura de Santo André (SP) e de Piracicaba (SP), entre outras. Vive em Curitiba.
Bruno Lechowski
Brunon Bronislaw Lechowski nasceu em Varsóvia (Polônia), em 1887. Pintor, desenhista e professor; estudou na Academia de Belas Artes de Kiev, na Ucrânia, em 1909, e na Academia de São Petersburgo, na Rússia, em 1913. Deu aulas na Academia Nacional de Belas Artes de Varsóvia, de 1914 a 1925. Chegou ao Brasil em 1926, instalando-se no Rio de Janeiro (RJ) e, no mesmo ano, em Curitiba (PR), onde realizou exposições e exerceu grande impressão nos artistas locais pela liberdade de expressão e uso das cores. Retornou ao Rio de Janeiro em 1931, onde atuou como professor do Núcleo Bernardelli de 1931 a 1935. Em 1938, recebeu Medalha de Honra ao Mérito do governo polonês por serviços prestados à arte. Mudou-se em 1940, com a família, para um sítio em Campo Grande, bairro do Rio de Janeiro, onde faleceu, em 1941.
OBRAS DO ARTISTA
Carlos Alonso
Carlos Alonso nasceu em Tunuyán, (Argentina), em 1929. Viveu até os sete anos em Tunuyán, depois se mudou com a família para a Cidade de Mendoza. Aos quatorze anos ingressou na Academia Nacional de Belas Artes desta cidade. Recebeu seu primeiro prêmio no Salão de Estudantes de 1947, e em 1953 expôs na Galeria Viau de Buenos Aires. Em 1951 ganhou o primeiro prêmio do Salão de Pintura de São Rafael (Mendoza), o do Salão do Norte (Santiago del Estero) e o de desenho no Salão do Norte (Tucumán). Em 1957 foi o vencedor do concurso convocado pela editorial Emecé para ilustrar a segunda parte de Don Quixote de la Mancha (1959). Nos anos 1990 pintou os painéis centrais na cúpula do Teatro do Libertador General San Martín de Córdoba. Ilustrou diversas obras literárias, como “A Divina Comédia”; de Dante Alighieri e “El Juguete Rabioso” de Roberto Arlt. Em 1971 expôs nas galerias italianas Giulia de Roma e Eidos de Milão, além disso na Bedford Gallery de Londres.
Carlos Araújo
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Carlos Bracher
Carlos Bracher nasceu em Juiz de Fora (MG), em 1940. Estudou artes na Sociedade de Belas Artes Antônio Parreiras, de Juiz de Fora no final da década de 1950. Na década de 1960 estudou com diversos artistas composição e análise crítica, mural e mosaico. Em 1967 conquistou o prêmio Viagem ao Exterior do Salão Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, e partiu para a Europa, onde realizou cursos de pintura. Em 1968 recebeu o Prêmio Revelação do Ano, do Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro. Ao retornar ao Brasil em 1970 mudou-se para Ouro Preto (MG) e passou a realizar diversas exposições. Em 1989 realizou a exposição itinerante por capitais brasileiras “Pintura Sempre”. Dentre os livros que foram publicados sobre o artista destacam-se “Bracher”, de 1989, pelo crítico Olívio Tavares de Araújo e “Bracher: Do Ouro ao Aço”, pela editora Salamandra, em 1992. Vive em Ouro Preto.
Carlos Motta
Calos Motta nasceu em São Paulo (SP), em 1952. Formou-se em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Mogi das Cruzes, em São Paulo. Após formar-se, em 1976, mudou-se para a Califórnia (EUA) onde estudou Técnica de Construção em Madeira e Ferro na Cobrillo College. Ao retornar a São Paulo, em 1978, abriu seu atelier, focado na arquitetura e no projeto e execução de móveis e objetos utilitários. O atelier logo se evidenciou ao ter como clientes hotéis, restaurantes, igrejas e museus. Seus móveis podem ser vistos na Basílica de Nossa Senhora de Aparecida, em Aparecida do Norte (SP), na Pinacoteca do Estado de São Paulo e no Palácio Laranjeiras, no Rio de Janeiro, entre outros locais. O designer tem prezado pelo trabalho com a “madeira de redescobrimento”, ou seja, a demolida, naturalmente alijada, o que se enquadra em seu discurso bastante enfático sobre a preservação ambiental. Foi premiado com o Prêmio Hors Concours no 9º Prêmio do Museu da Casa Brasileira e o 1° Lugar no Prêmio Aluízio Magalhães, na 5ª Competição de Design Industrial. Vive e trabalha em São Paulo.
Célio T. dos Santos e Heitor Éckeli
Célio Teodorico dos Santos nasceu em Garanhuns (PE, em 1957. É formado em Desenho Industrial pela Universidade da Paraíba (1983). É MESTRE EM Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina, na área de Gestão de Design e de Produto; doutor em Engenharia Mecânica, pela mesma universidade, na área de Projetos de Sistemas Mecânicos. É o coordenador do Curso de Design do Departamento de Design da Universidade do Estado de Santa Catarina. Dentre seus diversos prêmios que conquistou estão o Prêmio Joaquim, Terneiro, 1° lugar na categoria mobiliário do Museu da Casa Brasileira (2002) e o Prêmio Catarinense de Design, da Federação das Indústrias de Santa Catarina. Vive e trabalha em Florianópolis (SC).
Heitor Gilberto Éckeli nasceu em Paranavaí, em 1977. É graduado em Desenho Industrial pela Universidade do Estado de Santa Catarina. É professor efetivo do Curso Superior de Design de Produto do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Santa Catarina. Foi premiado, em 2006, com o Prêmio de Design Museu da Casa Brasileira e com o prêmio de Design da ABIPLAST (Associação das Indústrias de Plástico). Constam em sua produção materiais para uso odontológico, mobiliário e embalagens. Vive em Florianópolis (SC).
Cláudio Kambé
Claudio Kambé nasceu em Matão (SP), em 1950. Pintor, desenhista e ilustrador, Kambé começou como ilustrador do Jornal Panorama, de Londrina (PR), em 1975; do Jornal Diário do Paraná, de Curitiba e, de 1977 a 1980, da Folha de São Paulo. Em 1981 realizou sua primeira exposição, chamada “Expressões”, na Associação Comercial de Londrina (PR). Destacam-se dentre suas exposições coletivas, a do Porto Galeria de Arte 245, no Porto, em Portugal (1992), a do Fórum Interart, em Roma (1995) e a Mostra de Ilustração Paranaense, no MAC-PR (1997). Destacam-se dentre as exposições individuais a “Desenhos de Cláudio Kambé”, no Centro Cultural de São Paulo (1987) e “Absurdo da Realidade”, na Caixa Cultural de Curitiba, em 2006, ocasião em que também foi lançado um livro homônimo. Vive em Curitiba.
Denise Roman
Denise Roman nasceu em Curitiba (PR), em 1957. Foi aluna de Alberto Massuda e Luiz Carlos de Andrade no Atelier do Museu Alfredo Andersen no começo da década de 1970, posteriormente graduou-se na Escola de Música e Belas Artes do Paraná e realizou cursos de especialização em técnicas de gravura, com vários artistas entre 1979 e 1997, no Centro de Criatividade de Curitiba e na Casa da Gravura do Museu da Gravura Cidade de Curitiba. Foi ilustradora do jornal “Estado do Paraná” de 1987 a 1989 e orientadora da Oficina de Litografia do Museu da Gravura Cidade de Curitiba de 1987 a 1995 e da Oficina de Litografia do Liceu de Artes e Ofícios, projeto da Prefeitura Municipal de Curitiba, Secretaria da Criança e Projeto Piá, de 1995 a 1996. Denise é reconhecida especialmente por gravuras com requintes de detalhes que remetem ao mundo fantástico, cheio de fadas, gnomos ou seres da natureza ou à infância. Atualmente é orientadora de gravura no Museu da Gravura Cidade de Curitiba.
Didonet Thomaz
Didonet Thomaz nasceu em Bento Gonçalves (RS), em 1950. Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade do Vale o Rio dos Sinos, em São Leopoldo (RS), em 1975. Especializou-se em História da Arte do Século XX, na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, em 2003. É mestre em Artes pela USP (2007) e doutoranda em Tecnologia pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Estão entre suas principais exposições individuais “A Historieta de Truz”, realizada no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (1987/1988), “Ronco da Solidão - Legado Gráfico do Teatro Monótono”, no MAC-PR (1990). Dentre as coletivas destacam-se “Panorama da Arte Atual Brasileira”, no MAM-SP (1977); “Arte Gaúcha Hoje”, itinerante em Brasília, São Paulo e Rio Grande do Sul (1982/1983); “I Salão de Desenho”, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul - MARGS, Porto Alegre (1977) e “2ª Mostra do Desenho Brasileiro”, em Curitiba (1980). Foi premiada no “I Salão de Desenho”, no MARGS, em 1977. Vive em Curitiba.
Dijalma de Souza
Dijalma de Souza nasceu em Londrina (PR), em 1950. Começou a se interessar pela pintura a partir de 1971, durante a participação em um grupo de arte-educação, realizado no Festival Universitário de Londrina. Desde então, começou a se dedicar à pintura de forma autodidática e a participar de diversas exposições no país, tendo como temática inicial a paisagem. Contam entre as suas individuais as realizadas em Curitiba, na Secretaria de Estado da Cultura, em 1988, e na Galeria de Arte Banestado, em 1990. Participou da XII Bienal de São Paulo, em 1973; 3º Salão Nacional de Artes Plásticas, no Rio de Janeiro (RJ), em 1980 e da exposição coletiva “Artistas Paranaenses”, em Aarau, na Suíça, em 1983. Em 2000 formou-se em Educação Artística e tornou-se professor dessa disciplina no ensino fundamental e médio em Cambé (PR), onde mora.
Domenico Serio Calabrone
Domenico Calabrone nasceu em Aieta (Itália), em 1928. Especializou-se em fundição e mosaico no Liceu Clássico, em Roma. Mudou-se para o Brasil em 1954, fixando-se na cidade de São Paulo. Já em 1956 realizou sua primeira exposição, na Galeria Art’s Store. Também participou da 2ª Bienal de São Paulo (1963) e realizou exposição individual no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1965). Em 1991 foi homenageado com sala especial no Salão Paulista de Belas Artes. Na Itália, recebeu o Prêmio Internacional da Escultura Contemporânea em Cassano all’Ionio (1986) e o Prêmio Internacional de Escultura de Città di Pizzo (1992). Realizou sua última exposição individual no Museu de Arte Moderna de Campinas (1992). Faleceu em São Paulo (SP), em 2000.
Domício Pedroso
Carlos Domício Moreira Pedroso nasceu em Curitiba (PR), em 1930. Foi aluno de Guido Viaro e graduou-se,em 1952, na Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Realizou sua primeira exposição individual em 1958, na Biblioteca Pública do Paraná. Em 1959 transferiu-se para Paris (França), onde se especializou em Comunicação Visual pela École Normale Supérieure de Saint Cloud. Retornou ao Brasil em 1960 e organizou o Centro Audiovisual da Secretaria de Educação e Cultura do Paraná. De 1973 a 1983 criou e coordenou o Programa Cultural do Banco de Desenvolvimento do Paraná, organizando mais de 40 exposições. De 1981 a 1990 coordenou a FUNARTE (Fundação Nacional de Arte) para a região Sul. Suas pinturas e gravuras caracterizam-se pela temática voltada às favelas e estão em diversos acervos, como do Museu de Arte de São Paulo e o da Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro. Faleceu em Curitiba em 2014.
Dorothea Wiedemann
Dorothea Wiedemann migrou com os pais para o Brasil em 1933, fixando-se na colônia alemã Terra Nova, em Castro (PR). Dedicou-se à gravura e à pesquisa da arte local das cidades onde viveu. No Recife, estudou arte na Escola de Belas Artes; em São Paulo, estudou aquarela com Yolanda Mohaly e gravura com Darel Valença e Hansen Bahia; em Paris, foi aluna do pintor e gravador Stanley William Hayter; em Tóquio, estudou gravura japonesa e confecção de papéis para a gravura. Em Sussex, na Inglaterra, fez doutorado em Literatura, com a tese “Estudo comparativo sobre o uso simbólico da cor em diversas sociedades primitivas e antigas”, fruto das diversas pesquisas que realizou nos locais onde viveu, como Brasil e Nova Guiné. Na década de 1960 foi professora de Gravura em escolas de arte de Miami (EUA), como o Coral Gables Learning Center. Em 1979 retornou para Terra Nova, em Castro, onde dedicou-se à tecelagem e a aulas de inglês. Expôs em 1958 no Museum Für Völkerkunde, em Hamburgo (Alemanha), e em 1962 no Barbados Museum (Barbados). Participou do 36º e 37º Salão Paranaense de Arte, em 1979 e 1980. Faleceu em Castro (PR), em 1996.
Dulce Osinski
Dulce Osinski nasceu em Irati (PR), em 1962. Em Curitiba (PR), graduou-se pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, em 1983. Realizou estágio de pós-graduação em Gravura em Metal na Academia de Belas Artes de Cracóvia (Polônia) de 1985 a 1987. É mestra e doutora em Educação pela Universidade Federal do Paraná, onde também atua como professora desde 1990. Foi orientadora da oficina de Gravura do Solar do Barão entre 1988 e 1991. É autora do livro “Arte, História e Ensino: uma trajetória”. Ilustrou diversos livros, como “Bichionário”, de Nelson Machado, “Mas que Bicho Lagartixo”, de Silvia Orthof e “Vida e Movimento” de Milena Morozowicz. Suas obras encontram-se em diversos acervos, como o do Museu de Artes de Santa Catarina, Australian National Gallery de Camberra (Austrália) e State Museum em Majdanek (Polônia). Vive em Curitiba, onde atua como professora da UFPR.
Edson Machado
Edson Machado nasceu em Joinville (SC), em 1952. É desenhista, pintor e crítico de arte. Formado em Comunicação Social pela UFPR, em 1974. Desde a década de 1970 tem se destacado como produtor e administrador de entidades voltadas às artes, como a Fundação Cultural de Joinville, Fundação Catarinense de Cultura e Sistema Estadual de Museus do Paraná. Foi o fundador e primeiro diretor do Museu de Arte de Joinville. Como artista, se Machado destacou com a exposição individual “Catarinismos”, na Fundação Cultural de Curitiba (1980) e “Objetos nada Absurdos”, na Funarte, em Brasília (1981). Dentre as exposições coletivas que participou destacam-se a “Paisagem Urbana”, na Funarte-RJ (1982); “L’Objet Culturel”, em Mousson Lorraine - França (1985) e 16ª Bienal de São Paulo (1981). Foi premiado no 33º Salão de Pernambuco (1980). Atualmente é Consultor de Articulação Internacional na área da cultura da Secretaria Especial de Articulação Internacional, em Florianópolis.
Efigênia Rolim
Efigênia Rolim nasceu em Matipó (MG), em 1931. Mudou-se no início da década de 1960 para Tamarana (PR), onde trabalhou no campo. Em 1971 mudou-se para Curitiba. Começou seus trabalhos com papel de bala e material reciclável no início da década de 1990, logo ganhando notoriedade e a alcunha de “Rainha do Papel de Bala”. Como poetisa, Efigênia editou alguns de seus poemas em livros artesanais que já se tornaram raridade. Dois documentários sobre ela foram realizados, “Rainha do Papel de Bala” (1998) e “O Filme da Rainha” (2005). Como atriz, ela participou dos curtas-metragens “O Traste” e “Logo será Noite”, ambos de 2001. Dentre as exposições da artista estão “Árvore com Papel de Bala”, na Sala do Artista Popular (1993) e a retrospectiva no Palacete dos Leões (2008). Em 2007 o Ministério da Cultura a premiou com o Prêmio de Culturas Populares e, em 2008, condecorou-a com a Comenda da Ordem do Mérito Cultural. Em 2012 foi lançado o livro sobre a artista “A Viagem de Efigênia Rolim nas Asas do Peixe Voador”, por Dinah Ribas Pinheiro.
Egídio Tonti
Egídio Tonti nasceu em Presicce (Itália), em 1887. Transferiu-se a Nápoles em 1905, onde se tornou aluno de Giuseppe Casciaro (1863-1945). Em 1907 foi a Florença, onde abriu um atelier na Praça Donatello. Foi convocado pelo exército e participou da Primeira Guerra Mundial. Participou de diversas coletivas em Florença, onde também expôs individualmente, assim como em Roma e Bruxelas. Pouco se sabe sobre a segunda metade de sua vida e as informações se divergem. Diz-se que viveu solteiro em Florença até 1922, ano em que emigrou para os Estados Unidos, o mesmo ano, contudo, ou em torno dele, é geralmente tido como o de sua morte. É sabido, porém, que na década de 1920 o artista veio ao Brasil e fixou-se em São Paulo e depois no Paraná, pintou diversas paisagens paranaenses, sobretudo dos arredores de Ponta Grossa e que em 1924 realizou uma exposição na Rua XV de Dezembro, em Curitiba, fato registrado pelo Jornal O Dia, edição de 22 de janeiro. Tonti partiu em seguida para uma excursão para a África e depois retornou à Europa e, uma vez em Veneza, foi reencontrado pelo artista paranaense Theodoro de Bona, o que pode ter acontecido entre 1927 e 1936, período em que De Bona lá esteve. De acordo, ainda, com o Dizionario Universale delle Belle Arti – Comanducci, há fontes que o colocam como ativo em Roma nos anos 1950
Elizabeth Titton
Elizabeth Bastos Dias Titton nasceu em São Paulo (SP), em 1949. É radicada em Curitiba desde 1957. Graduou-se pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná e é Mestre em Educação pela Universidade Federal do Paraná. Apesar de suas habilidades com o desenho e gravura, Elizabeth é mais reconhecida pela sua produção na escultura. De 1984 a 1987 ela foi diretora do Museu de Arte Contemporânea do Paraná. Dentre as diversas exposições coletivas que a artista participou destacam-se a V Bienal Internacional da Pequena Escultura, em Budapeste (Hungria) e a exposição “Um Século de Escultura no Brasil”, no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, ambas realizadas em 1981. Foi premiada nos Salões Paranaenses de 1981 e 1983. Suas obras estão incorporadas no acervo de diversos museus e instituições, como o do Museu da Universidade Federal do Paraná, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo (SP). Vive e trabalha em Curitiba.
Elvo Benito Damo
Elvo Benito Damo nasceu em Caçador (SC), em 1948. Formou-se em Pintura e Licenciatura em Desenho pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná e foi aluno do renomado escultor Francisco Stockinger. Elvo foi professor de Escultura na Universidade Federal do Paraná e está à frente do Atelier Livre de Escultura da Fundação Cultural de Curitiba desde 1976. O artista foi representante do Brasil no 5º Salão Internacional da Pequena Escultura em Budapeste-Hungria e representante em Escultura Contemporânea na 2ª Bienal Internacional de Óbidos (Portugal). Suas obras podem ser vistas em espaços públicos de Curitiba (PR) como a escultura do Cacique Tindiquera, no Parque Tingui, e em diversos museus, como MASP-USP e Museu de Arte de Óbidos (Portugal). Elvo Benito Damo foi selecionado em 2009 para participar da Trienal Internacional de Gravura em Cracóvia (Polônia), o mais importante evento de Gravura do mundo. Vive em Curitiba desde 1969.
Emanoel Araújo
Emanoel Alves de Araujo nasceu em Santo Amaro da Purificação (BA), em 1940. Foi aluno, na década de 1960, da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Desenvolveu suas habilidades artísticas desde cedo, quando, na década de 1950, foi aprendiz de marcenaria do Mestre Eufrásio Vargas e trabalhou com linotipia e composição gráfica na Imprensa Oficial do Estado. O artista foi diretor do Museu de Arte da Bahia, de 1981 a 1983, e da Pinacoteca do Estado de São Paulo, de 1992 a 2002. Além de exposições realizadas no Brasil, Emanoel também já expôs individualmente no Japão, EUA e Portugal. Dentre suas premiações está a Medalha de Ouro da 3ª Bienal de Gráfica do Ano de Florença, na Itália em 1972. Em 2004, por iniciativa de Emanoel Araujo, foi inaugurado o Museu Afro Brasil, em São Paulo (SP), onde o artista atua como diretor e curador. Vive em São Paulo.
Emerson Borges
Emerson Borges nasceu em 1957, em Curitiba (PR). Formou-se em Design pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná-PUC-PR (1979) e pós-graduou-se em Marketing pela Universidade de Administração e Economia-FAE. Foi professor da PUC-PR e no curso de pós-graduação de Marketing da FAE. Atuou ainda como gerente de produto da empresa Incepa por seis anos. O designer entrou em evidencia ao ter uma de suas criações, a poltrona “Fólio”, adotada a partir de 2000, para o cenário do telejornal da Rede Globo “Bom Dia Brasil”. Já com a poltrona K ele conquistou o certificado “Boa Forma” da Associação Brasileira de Indústrias do Mobiliário (Abimóvel). Borges também foi diretor de Arte da Trio Comunicação, onde produziu publicidade para a Petrobrás,Governo do Estado do Paraná, IBAMA, Parque Nacional de Foz do Iguaçu, entre outros. Vive em Curitiba.
Ennio Marques Ferreira
Ennio Marques Ferreira nasceu em Curitiba (PR), em 1926. Fundou, em Curitiba, em 1957, a Galeria Cocaco, ponto de encontro de artistas e local de fomentação do modernismo. Foi importante no Movimento de Renovação das Artes no Paraná, pois, além da influência que exerceu através da galeria, participou do Salão dos Pré-Julgados em 1957 e, em 1961, como Diretor do Departamento de Cultura do Paraná, consolidou o Movimento de Renovação. Atuou como presidente da Fundação Cultural de Curitiba e foi o idealizador e diretor do Museu de Artes do Paraná. Publicou em 2006 o livro “40 Anos de Amistoso Envolvimento com a Arte”. É membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte. Vive em Curitiba.
Erbo Stenzel
Erbo Stenzel nasceu em Curitiba (PR), em 1911. Foi aluno de Pintura de Lange de Morretes e de Escultura de João Turin. Formou-se em Escultura na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro (RJ), cidade onde residiu durante 11 anos. Voltou a Curitiba em 1949 para assumir o lugar deixado por João Turin na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, onde atuou como professor de Anatomia e Fisiologia Artística. Várias esculturas por ele realizadas estão espalhadas por Curitiba, geralmente bustos de personalidades políticas. É o autor do projeto da escultura do Homem Nu e da Mulher Nua, executados por Humberto Cozzo, da Praça Dezenove de Dezembro, em Curitiba. Foi também um grande enxadrista, premiado em diversos torneios. Faleceu em Curitiba, em 1980. Sua antiga casa é hoje um museu montado no Parque São Lourenço.
Erico da Silva
Érico da Silva nasceu em Itajaí (SC), em 1932. Aos sete anos mudou-se para Rio do Sul (SC), cidade que deixa, aos quinze anos, em companhia do Circo Politiama, onde a partir de então, tocaria violão, cantaria, faria cenografia e cartazes dos espetáculos. Após três anos de vida circense chegou a Curitiba (PR), em 1949, onde fixou residência em virtude do serviço militar. Em Curitiba trabalhou como ourives e decorador de vitrines de joalherias. Foi um dos frequentadores do Círculo de Artes Plásticas do Paraná na década de 1950. Em 1960 participou do Salão dos Novos, sua primeira exposição, e recebeu o Primeiro Prêmio, tanto em desenho quanto em pintura; a partir de então realizou diversas exposições no Brasil, França, Suíça, EUA e Alemanha. Teve significativa produção tanto abstrata quanto figurativa. Em 1982 recebeu o Título de Cidadão Honorário de Curitiba. Faleceu em Curitiba, em 2006.
Espedito Rocha
Espedito Oliveira da Rocha nasceu em Curitiba (PR), em 01 de janeiro de 1921. Originário de família pernambucana muda-se para Pernambuco nesse mesmo ano. O germe de sua expressão artística é aflorado e estimulado ainda quando criança, ao esculpir nas raízes de mandioca e quando, aos 12 anos, segue para o sertão na companhia de Mané Imaginaro a fim de auxiliar no conserto e reparo das imagens de santos quebrados. Ao longo de sua vida, Espedito exerceria profissões humildes e fatigantes, como sapateiro, lavrador, vaqueiro, torneiro mecânico e pedreiro, mas que não deixaram de edificá-lo enquanto ativista social e político, uma vez que vivenciara no campo e na cidade a realidade intrínseca ao sertanejo e ao operariado. Filiado ao Partido Comunista em 1938, do qual seria dirigente em 1967, torna-se presidente sindicalista e primeiro suplente de vereador em 1964. Sua empreitada política o leva à cassação, perseguição, prisão e tortura no auge da ditadura militar, mas também o leva a URSS como convidado oficial de Mikhail Gorbatchev em 1986. A gama de experiências de Espedito Rocha reflete-se, portanto, em sua característica obra escultórica sobre a madeira, revelando, sobretudo, a crítica social, mas não deixando também de valorizar a natureza e o bucolismo. Em 1980 realizou sua primeira exposição no SESC-Carmo, em São Paulo (SP), desde então realizou e participou de diversas exposições em São Paulo e Paraná. Faleceu em 2010.
Estanislau Traple
Estanislau Traple nasceu em Curitiba (PR), em 1898. Traple estudou litografia com um litógrafo da Impressora Paranaense, empresa para qual trabalhou profissionalmente em Curitiba e na filial em Joinville (SC). Em 1916 passou a ter aulas com Alfredo Andersen, tornando-se seu mais fiel discípulo. Fixou-se em Florianópolis (SC) em 1927, onde atuou como professor de desenho e pintura até 1948, no Instituto de Educação de Florianópolis. Retornou a Curitiba em 1948 para lecionar na recém criada Escola de Música e Belas Artes do Paraná, onde lecionou Desenho e Pintura até o fim de sua vida. Dentre seus prêmios estão a Medalha de Prata no Primeiro Salão Paranaense de Belas Artes e a de Ouro no mesmo salão em 1948. As obras de Traple estão presentes no acervo do Museu de Arte de Santa Catarina, Museu Alfredo Andersen, em Curitiba, e Museu de Arte Contemporânea do Paraná. Faleceu em Curitiba, em 1958.
Estela Sandrini
Estela Carmen Pereira Sandrini nasceu em 1944. Formou-se em Pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP) e em Didática em Desenho pela PUC-PR. Especializou-se em Escultura no ateliê de Juan Carlo Labourdette, na Argentina; em Gravura e Pintura no Maryland Institute of Arts (EUA), e em Antropologia Filosófica na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Dedica-se ao desenho, à escultura, à gravura e à pintura. Também se destacou como importante arte-educadora e orientadora. Foi professora da EMBAP e orientou os cursos de Escultura do Centro de Criatividade de Curitiba e de Tapeçaria da Penitenciária Feminina do Paraná. Possui obras em diversos acervos, como dos museus de Arte Contemporânea do Paraná, de Pernambuco e de Goiás, Museu de Arte Brasileira da FAAP (SP), Eubie Blake Cultural Center (EUA) e em várias coleções particulares. Vive em Curitiba.
Euro Brandrão
Euro Brandão nasceu em Curitiba (PR), em 1924. Foi aluno de Guido Viaro de 1941 a 1946. Graduou-se, em 1946, pela Universidade do Paraná em Engenharia Civil e, em 1953, em Filosofia. Foi Ministro da Educação e Cultura no Governo de Ernesto Geisel (1978-1979) e Secretário de Estado dos Transportes do Paraná, dentre diversos cargos públicos e direções que assumiu. Euro foi professor de Engenharia e Geodésia e, de 1986 a 1998, reitor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Dedicou-se às artes participando de mostras coletivas a partir de 1944. Na década de 1990 publicou diversos livros, dentre eles “O Século da Máquina” e “Guido Viaro: A Valorização da Figura Humana”. Suas obras integram diversos acervos, como o do Museu Paranaense, Museu de Arte de Brasília e PUC-PR. Foi membro da Academia Paranaense de Letras. Faleceu em 2000, em Curitiba.
Franco Giglio
Franco Giglio nasceu em Dolceacqua (Itália), em 1937. Chegou ao Brasil em 1956, fixando-se no Rio de Janeiro (RJ), onde foi aprendiz de mosaicista de Alfredo Mucci. Estabeleceu-se em Curitiba (PR) em 1959, passando a trabalhar na execução de mosaicos. Dentre os diversos trabalhos que executou estão o mosaico do Cemitério São Francisco de Paula e da Assembléia Legislativa do Paraná, em Curitiba, e o da Igreja Matriz de Porto União (SC). É de Franco Giglio, ainda, a execução do projeto de Poty Lazzarotto para o Monumento ao Tropeiro, na Lapa. Em 1975 retornou à Itália, onde realizou diversas exposições mediadas pela organização D’Ars. De volta ao Brasil em 1979, expôs no Museu de Arte Contemporânea do Paraná, após o que retornou mais uma vez à Itália, fixando-se em Desenzano del Garda e passando a integrar o grupo artístico Ponte Bianco alla Veneziana. Faleceu em Dezenzano Del Garda (Itália), em 1982.
Evandro Teixeira
Dados não disponíveis
Everly Giller
Dados não disponíveis
Fernanda Castro
Fernanda Maria de Castro Paula nasceu em Arapongas (PR), em 1951. Graduou-se em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná e pós-graduou-se em Artes Plásticas pela Faculdade de Artes do Paraná. Trabalhou como repórter fotográfica nos jornais “O Estado do Paraná”, “Correio de Notícias” e “Gazeta Mercantil”. Foi professora da disciplina de fotojornalismo na Pontifícia Universidade Católica do Paraná e na Universidade Estadual de Ponta Grossa. É reconhecida pelo registro que faz das comunidades quilombolas do Paraná, tendo realizado diversas exposições no Brasil e no exterior, com destaque para a realizada em 2009 na Biblioteca Especializada em Cinema André Malraux em Paris (França), intitulada “Comunidade Negra do Sutil”. Em 2007 ela lançou o livro “Comunidades do Feixo e da Restinga: herança dos afrodescendentes da Lapa (PR)” e em 2012 lançou “Comunidades do Sutil e de Santa Cruz: herança quilombola da região dos Campos Gerais do Paraná”. Fernanda Castro vive em Curitiba e atualmente trabalha na Secretária de Estado da Comunicação Social do Paraná.
Fernando Calderari
Fernando Rogério Senna Calderari nasceu na Lapa (PR), em 1939. Foi aluno de Guido Viaro. Graduou-se em Pintura na Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP) em 1962 e em Didática de Desenho pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Entre 1963 e 1964 estudou gravura no Museu de Arte Moderna no Rio de Janeiro sob orientação de Edith Behring e Roberto De Lamonica. Foi um dos pioneiros da pintura abstrata no Paraná. Foi diretor do Museu Alfredo Andersen de 1970 a 1971 e, de 1978 a 1983, diretor da EMBAP. Como professor atuou na EMBAP, lecionando Desenho, Gravura, Pintura e Teoria da Restauração, e na PUC-PR, para o curso de Desenho Industrial, nas disciplinas de Desenho e Plástica. Suas obras estão em diversos acervos, dentre eles o do Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro (RJ) e do Museu Skopje (Macedônia). Vive em Curitiba.
Fernando Velloso
Fernando Pernetta Velloso nasceu em Curitiba (PR), em 1930. Formou-se na primeira turma de Pintura da Escola de Música e Belas Artes do Paraná em 1952 e em Direito pela Universidade Federal do Paraná, em 1955. Foi um dos participantes do “Salão dos Pré-julgados”, importante episódio do movimento modernista das artes plásticas do Paraná. Em 1959 mudou-se para Paris (França), onde permaneceu até 1961 realizando estudos. Ao retornar ao Brasil participou do 18º Salão de Paranaense e conquistou a Medalha de Ouro. Fernando Velloso foi o idealizador do Museu de Arte Contemporânea do Paraná em 1970, do qual foi diretor de 1971 a 1983. Foi um dos fundadores da Associação dos Museus de Arte do Brasil. Suas obras integram vários acervos, como o do Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro (RJ), Museu de Arte do Rio Grande do Sul e Museu de Arte da Cidade de Paris (França). Vive em Curitiba.
Fetiche Design
O estúdio Fetiche Design foi criado em 2008 pelos designers Carolina Armellini e Paulo Biacchi, visando a autonomia e a livre criação de coleções da própria marca Fetiche. O estúdio também assina coleções para outras marcas, como a Tok&Stok, L’Occitane, Micasa, La Lampe, Schattdecor, Tidelli e Holaria. Entre as exposições que participou estão a do Prêmio Design Museu da Casa Brasileira (2009); Brazil The Civic Gallery, Inglaterra (2011); Design Brazil Vlaanderen Galerie, Bélgica (2011); Without Borders, M.I.A. Gallery, EUA (2012); Anders Als Immer, Museu Oscar Niemeyer, Curitiba e Do Moderno ao Contemporâneo, Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro (2013). Recebeu os prêmios de 1º lugar – Iluminação, no Prêmio Design Museu da Casa Brasileira (2001); 1º lugar no Concurso Masisa (2002) e Menção Honrosa no Salão Design Casa Brasil (2011).
O “Banco R540” foi finalista e selecionado para a exposição do Prêmio Design Museu da Casa Brasileira (2009), e para o Salão Design Movesul (2010). Também serviu como inspiração para o interior do carro-conceito da Renault, o Renault Captur, de 2011.
http://revista.casavogue.globo.com/design/design-brasileiro-inspira-carro-frances/
Flávio Damm
Flávio Silveira Damm nasceu em Porto Alegre (RS), em 1928. Iniciou-se como fotógrafo no estúdio do fotógrafo alemão Ed Keffel. Trabalhou para a Rede Globo de televisão em 1946. Foi o fotógrafo que fotografou Getúlio Vargas em sua fazenda logo após seu afastamento da república em 1947, esse trabalho o evidenciou e lhe rendeu um convite para trabalhar para a revista Cruzeiro, no Rio de Janeiro, onde trabalhou durante uma década e meia. Foi, juntamente com José Medeiros (1921 – 1990) fundador da agencia fotográfica “Image”, uma das primeiras do gênero, em 1962. Publicou os livros “Brasil Futebol Rei”, 1965; “Bahia Boa Terra Bahia”, 1967; “Ilustrações do Rio”, 1970; “Um Cândido Pintor Portinari”, 1971; “Pernambuco Sim”, 1974 e “Fotografias de Flávio Damm”, 1990. Também realizou trabalhos para as revistas Time e Life. Em 2008 uma exposição do fotógrafo foi realizada no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), em homenagem aos seus 80 anos.
Francisco Brennand
Dados não disponíveis.
Francisco Stockinger
Francisco Alexandre Stockinger nasceu em Traun (Áustria), em 1919. Migrou para o Brasil em 1921, estabelecendo-se em São Paulo e em 1937 no Rio de Janeiro (RJ). Nessa cidade estudou, em 1946, no Liceu de Artes e Ofícios e foi aluno por três anos de Bruno Giorgio. O artista mudou-se para Porto Alegre (RS) em 1954, onde trabalhou inicialmente com xilogravura e diagramação para jornal. Em 1961 fundou o atelier Livre da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, sendo seu primeiro diretor. Em 1967 tornou-se diretor do Museu de Arte do Rio Grande do Sul. Dentre suas esculturas públicas estão a de Quito, no Equador e a obra Homenagem a Vasco Prado, em Porto Alegre. Em 1963 conquistou a Medalha de Ouro no 21º Salão Paranaense de Belas Artes. Stockinger faleceu em Porto Alegre, em 2009, reconhecido como referência nacional da Escultura e mestre de gerações de escultores.
Franz Hohenlohe
Friedrich Franz Augustin Maria Prinz zu Hohenlohe-Waldenburg-Schillingsfürst nasceu em Budapeste (Hungria), em 1879. Pertenceu à nobreza húngara. Estudou na Academia Técnico Militar do Antigo Império Austro-Húngaro. Em 1946 passou a residir em Salzburg (Áustria), nessa cidade iniciou sua instrução nas Artes Plásticas. Em 1950 mudou-se com a esposa, Condessa Emanuela Batthyány Németújvári para o Brasil, residindo em São Paulo (SP) e em seguida em Curitiba (PR), em 1952. Dedicou-se à xilogravura e linoleogravura e, no campo da escultura, realizou bustos e baixos-relevos. Em 1953 e 1955 recebeu Menção Honrosa no Salão Paranaense de Belas Artes e em 1954 conquistou a Medalha de Prata em Escultura, nesse mesmo Salão. Faleceu em Curitiba (PR), em 1958. Nesse mesmo ano foi realizada, em sua homenagem, uma exposição na Biblioteca Pública do Paraná, promovida pela Secretaria de Educação e Cultura.
German Lorca
German Lorca nasceu em São Paulo (SP), em 1922. Graduou-se em Ciências Contábeis em 1940. Obteve as primeiras orientações e trocas de experiências no grupo “Foto Cine Clube Bandeirantes”, o qual frequentou em 1949. Em 1952 abriu um atelier e dois anos depois obteve reconhecimento ao ser o fotógrafo oficial das comemorações do 4º Centenário da Cidade de São Paulo. Sua trajetória profissional é marcada principalmente por retratos de São Paulo. O fotógrafo apresentou paisagens originais e explorou ângulos da cidade que constituem um retrato histórico e arquitetônico, mostrando muitas vezes paisagens já inexistentes no cenário paulistano. Também se dedicou à fotografia para publicidade, pelo que recebeu diversos prêmios, como a Folha de Ouro, em 1965. As fotografias de Lorca podem ser apreciadas na publicação “Em Torno da Fotografia no Brasil”, de P. M. Bardi. Vive em São Paulo.
Guido Viaro
Guido Pelegrino Viaro nasceu em Badia Polesine, região do Vêneto, na Itália, em 1897. Teve sua formação artística em Veneza e Bolonha. Chegou ao Brasil em 1927, morando inicialmente em São Paulo (SP), onde trabalhou na imprensa como ilustrador. Em 1930, Guido Viaro fixou-se em Curitiba (PR) e em 1937 abriu uma escolinha de arte no Colégio Belmiro Cesar, como parte de um projeto de arte-educação que na década de 1950 será implantado nas escolas do Estado. Em 1953 abriu o Centro Juvenil de Artes Plásticas, direcionado a crianças e jovens e oferecendo cursos de cerâmica e pintura e mais tarde desenho, gravura e outros. Participou da fundação da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, para a qual foi nomeado professor de Desenho em 1960. Reconhecido como artista e arte-educador, Viaro recebeu o título de Cidadão Honorário de Curitiba, em 1966. Morreu em Curitiba, em 1971.
Guilherme William Michaud
Guilherme William Michaud nasceu em Vevey (Suíça), em 1829. Recebeu aulas de desenho quando ainda era criança, porém desenvolveu seus conhecimentos em pintura autodidaticamente. Mudou-se para o Brasil em 1848, fixando-se primeiramente no Rio de Janeiro (RJ) e ,em 1854, na região do Superagui, no Paraná, onde se desenvolvia uma colônia suíça. Ali se casou e constituiu família. Passou a reproduzir as imagens de Superagui, de Paranaguá e da Mata Atlântica através de desenhos e aquarelas, as quais geralmente enviava a seus familiares suíços. Uma parte de sua produção está no Museu de Vevey, na Suíça, outra parte Michaud doou ao então presidente da província Visconde de Taunay, de quem recebia pincéis e tintas para pintar. Faleceu em 1902, em Superagui.
Guilmar Silva
Guilmar Silva nasceu em Cambouriú (SC), em 1943. Mudou-se para Curitiba (PR), em 1965. Graduou-se na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, em 1978 e realizou a pós-graduação em História da Arte pela Universidade Federal do Paraná. Ao longo de sua carreira a artista participou de cursos de Gravura, Pintura, Estética, Preservação e Conservação de obras de arte e livros raros. Atuou como curadora de diversas exposições de história da Casa da Memória, da Fundação Cultural de Curitiba, onde trabalhou desde 1986 até sua morte, tendo atuado por último como Coordenadora de Artes Visuais. Dedicou-se inicialmente à Gravura e desde 1990 dedicava-se à Pintura, desenvolvendo o abstracionismo. Suas obras estão presentes nos acervos do Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Museu de Arte de Santa Catarina e Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná. Faleceu em Curitiba, em 2008.
Helena Wong
Mie Yuan Wong nasceu em Pequim (China), em 1938. Aos nove anos iniciou-se na pintura tradicional chinesa, em Xangai. Em 1951 mudou-se para o Brasil, fixou residência em Curitiba (PR) e passou a nomear-se Helena Wong. Em 1953 foi aluna de Thorstein Andersen. Em 1957 frequentou o Círculo de Artes Plásticas do Paraná, sendo considerada uma das revelações desse Círculo. Em 1962 naturalizou-se brasileira e no ano seguinte mudou-se para o Rio de Janeiro (RJ) e passou a estudar gravura no Museu de Arte Moderna dessa cidade. Em 1970 voltou a residir em Curitiba e em 1979 lecionou pintura por alguns meses no Centro de Criatividade de Curitiba. Helena Wong foi uma das primeiras pintoras paranaenses a realizar pinturas não figurativas e a expressar-se através do Abstracionismo Lírico. Em 1982 recebeu o título de Cidadã Honorária de Curitiba. Faleceu em Curitiba, em 1990.
OBRAS DO ARTISTA
Hermann Schiefelbein
Hermann Schiefelbein nasceu em Schwertz-Ruhr (Alemanha), em 1885. Estudou de 1910 a 1914 na Academia de Belas Artes em Düsseldorf, sob a orientação de Spatz, Kriedrich e Von Gedhardt, especializando-se na pintura de animais. Até 1918 continuou a trabalhar na Academia como retratista e em 1924, emigrou para o Brasil com a família, instalando-se na Colônia Porto Vitória (PR). Em 1927 realizou uma exposição individual na Sociedade Germânica em São Paulo (SP), onde obteve grande êxito, vendendo todas as obras. Realizou outras três exposições individuais em Curitiba (PR), uma na Sociedade Thalia (1927) e duas na firma Braun & Cia, loja Louvre (1928 e 1931). Em Curitiba suas obras integram o acervo do Museu de Arte Contemporânea do Paraná, do Palácio Iguaçu, do Clube Concórdia e do Colégio Estadual do Paraná. Faleceu em Porto Vitória (PR), em 1933.
OBRAS DO ARTISTA
Ida Hannemann de Campos
Ida Hannemann de Campos nasceu em Curitiba (PR), em 1922. Foi aluna de Guido Viaro (1897 - 1971), entre 1941 e 1943; frequentou também os cursos de gravura de Fernando Calderari e escultura de Francisco Stockinger (1919 - 2009). Sua primeira exposição individual aconteceu na Galeria Cocaco em 1959. Ida Hannemann é reconhecida pela constante pesquisa realizada para a produção de suas obras. Além de pintora e gravadora, a artista também se dedicou à cerâmica e à tapeçaria, desenvolvendo para essa uma temática paranista. Em 1979 realizou uma série de tapeçarias para o extinto Banco do Estado do Paraná. Em Curitiba, seus trabalhos com murais podem ser vistos em diversas partes da cidade, como no hall da Biblioteca Central da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (1994) e na Praça do Asilo São Vicente de Paula (1996). Suas obras integram acervos de diversos países, como EUA, Japão, França e Argentina. Vive em Curitiba.
Isolde Hötte
Isolde Hötte Johann nasceu em Curitiba (PR), em 1902. Realizou seus primeiros estudos em Pintura com Alfredo Andersen a partir de 1917. Em 1924 mudou-se para Berlim, Alemanha, onde se aperfeiçoou na Academia de Artes Aplicadas do Museu de Berlim e com o Professor Emil Orlik (1870-1932). Regressou ao Brasil em 1928 e passou a ter aulas com Lange de Morretes (1892-1954). Em meados dos anos 1950 dedicou-se também à cerâmica. Mudou-se para Porto Alegre (RS) em 1958 e retornou à Curitiba em 1985. A artista participou de diversos Salões Paranaenses, tendo recebido Prêmio Aquisição no 4º Salão, em 1947, e Medalha de Prata no 5º Salão, em 1948. Em 1947 recebeu Prêmio Aquisição e Medalha de Ouro no Primeiro Salão da Primavera do Clube Concórdia em Curitiba e em 1950 recebeu Menção Honrosa no 55º Salão Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro (RJ). Faleceu em Curitiba, em 1994.
OBRAS DO ARTISTA
Jacek Sroka
Jacek Sroka nasceu em Cracóvia (Polônia), em 1957. Artista gráfico e ilustrador, formou-se na Academia de Belas Artes de Cracóvia, em 1981. Foi premiado no Graphic Bienal de Mulhouse (1984); Exposição Internacional em Miniatura, em Toronto (1986); Graphica Atlantica, em Reykjavik (1987); Bienal de Arte Gráfica, em Vaasa (1987); Bienal de Arte Gráfica, em Seul (1988); Trienal Internacional de Impressão, em Cracóvia (1994). Realizou exposição retrospectiva no Museu Nacional de Cracóvia em 2008. Suas obras estão em diversas coleções, como a do Museu Nacional de Cracóvia (Polônia); Metropolitan Museum, em Nova Iorque (EUA); National Gallery of Art, em Washington (EUA); Graphische Sammlung Albertina, em Viena (Áustria); Cabinet des Estampes, Bibliotheque Nationale de France, em Paris (França); e Utsunomiya Museum of Art, em Utsunomiya (Japão).
Jacob Ruchti
Jacob Maurício Ruchti nasceu em Zurique, na Suíça, em 1917. Foi arquiteto, design e professor. Mudou-se com a família para o Brasil quando seu pai, que era arquiteto, recebeu uma missão da família Klabin. Formou-se em Arquitetura pela Universidade de Mackenzie, São Paulo, em 1940. Contribuiu para a consolidação do pensamento moderno, no que diz respeito ao surgimento da arte abstrata, ao nascimento do design e à criação do campo de arquitetura de interiores. Em 1946 esteve no time responsável pelo design da sede do Instituto de Arquitetos de São Paulo. Esteve entre os fundadores do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), do Museu de Arte Moderna (MAM). Em 1951, com Pietro Maria Bardi, ele estabeleceu a primeira escola de Design no Brasil, o Instituto de Arte Contemporânea do Museu de Arte de São Paulo, no qual ele foi professor de Composição; nos anos seguintes, em associação com outros arquitetos ele abriu a primeira loja para móveis modernos em São Paulo, a Branco & Preto. Também ajudou a organizar a primeira e segunda Bienal de São Paulo. Faleceu em São Paulo, em 1974.
Jair Mendes
Vicente Jair Mendes nasceu em São José do Rio Pardo (SP), em 1938. Mudou-se para Curitiba (PR) em 1952. Foi aluno de pintura de Thorstein Andersen e Guido Viaro. Formou-se em 1958 pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná e em Didática em Desenho pela Pontifícia Universidade Católica (PR). Estagiou na Academia di Belle Arte di Brera, em Milão (1979) e no Centro Georges Pompidou, em Paris (1980). Jair Mendes foi um dos principais participantes do Movimento de Renovação Artística no Paraná e um dos fundadores do Círculo de Artes Plásticas do Paraná, em 1960. Dentre os diversos painéis que executou estão o do templo Rosa Cruz (1964) e do Aeroporto Afonso Pena (1980). Foi professor da Faculdade de Artes do Paraná e diretor do Centro de Criatividade de Curitiba, do Museu Guido Viaro e do MAC-PR. Vive em Curitiba.
Jefferson Cesar
Jefferson Cesar (Siqueira Campos-PR, 1932; Curitiba-PR, 1981) desenvolve paralelamente as funções de escultor e pintor, sendo que nessa última modalidade inscreve-se entre os figurativos líricos, dentro de um contexto contemporâneo. A partir de 1967, inicia uma série de pesquisas bidimensionais em que propõe uma Pop Art curitibana. Sobre fundos pintados constrói poéticas catedrais, com colagens de renda, crochets e cromos. No todo, sensações infantis concebidas com a mente analítica dos adultos. Em sua última fase, transporta esse espírito para as pinturas, que registram o “desaparecendo” da vida curitibana. Dos casarões antigos, hoje aviltados, transformados em pensões, cujos ocupantes contrastam com a antiga opulência que suas fachadas decaídas ainda timidamente ostentam. O muro revelando a psicologia popular com um “proibido colar cartazes”, cheio de cartazes; em sua frente desfilando o engraxate, as donas de casa que saem para suas compras; o vendedor de bilhetes; os comentários de vitória do Coritiba - folclore da cidade apreendido com um hiperrealismo contemporâneo, porém, submeso em “graça”. Jefferson Cesar consegue nos devolver o sentido de magia que as coisas perderam com a massificação.
João Osorio Brzezinski
João Osorio Bueno Brzezinski nasceu em Castro (PR), em 1941. Formou-se em Pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná e em Didática de Desenho pela Pontifícia Universidade Católica. Brzezinski é reconhecido por uma produção artística caracterizada pelo rompimento de paradigmas. Foi um dos pioneiros na década de 1960 e 1970 no emprego da Pop art e Kitsch. Ao incursionar pelas artes gráficas, criou cartazes, símbolos e capas de livros. Até 1977 o artista permaneceu à frente do Museu Alfredo Andersen, cargo para o qual foi nomeado em 1971. Foi professor de Desenho de Modelo Vivo na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, de 1968 a 1996, e no atelier de pintura e colagem do Centro de Criatividade de Curitiba, entre 1973 e 1980. Vive em Curitiba.
João Pilarski
João Pilarski, nasceu em Guaragí (PR), em 1929. O pintor de descendência polonesa iniciou-se na arte de forma autodidatica. A obra do artista é reconhecida como de características ínsitas. Acometido pela paralisia infantil, Pilarski apresentava dificuldades em pintar, isso, porém não o impediu de realizar uma produção significativa e de participar de diversas exposições coletivas no Estado. Em 1952 Pilarski mudou-se com a família para Ponta Grossa (PR). Nessa cidade foi homenageado em 1989, quando uma galeria de arte, vinculada ao “Centro de Cultura Cidade de Ponta Grossa” recebeu o seu nome e, em 2004, ao ser instituído pela Prefeitura um prêmio bienal destinado a artistas que mais se destacaram nas artes plásticas, artes gráficas e filatelia, chamado “Prêmio João Pilarski”. Nessa ocasião os artistas contemplados recebem um troféu que também leva o nome do pintor. Faleceu em Ponta Grossa (PR), em 2004.
João Turin
João Turin nasceu em Porto de Cima, Morretes (PR), em 1878. Frequentou a Escola de Artes e Indústrias do Paraná de 1896 a 1899 e a Real Academia de Belas Artes de Bruxelas (Bélgica), de 1906 a 1909. Transferiu-se, em 1911, para Paris (França), onde residiu por onze anos. Retornou ao Brasil em 1922 e fixou residência em Curitiba (PR). Abriu um atelier em sua casa, conhecido como “Sinagoga”, que servia de escola e ponto de encontro de artistas da cidade. Na década de 1920 foi, junto com Lange de Morretes e João Ghelfi, um dos idealizadores e produtores do movimento artístico “Paranismo”, que preconizava os elementos naturais do Paraná. Destacou-se pela escultura animalista. Suas obras públicas podem ser vistas na entrada do bairro Santa Felicidade, em Curitiba, e na Quinta da Boa Vista e na Praça General Osório, no Rio de Janeiro (RJ). Faleceu em Curitiba, em 1949.
João Zaco Paraná
Jan Zack nasceu em 1884, em Brzezany (Polônia). Em 1887 seus pais migraram para o Brasil, fixando-se na região de Restinga Seca, no Paraná. Mudou o nome para João Zaco Paraná. Estudou como bolsista na Escola de Artes e Indústrias do Paraná, em Curitiba (PR), e na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro (RJ). Em 1903 mudou-se para a Bélgica e estudou na Academia Real de Belas Artes, em Bruxelas, graduando-se em 1909. Em 1912 foi admitido na Escola Superior de Belas Artes de Paris (França), onde permaneceu por 10 anos. Retornou ao Brasil em 1922, fixando-se no Rio de Janeiro (RJ). Em 1940 foi nomeado professor interino de Modelagem na Escola Nacional de Belas Artes. Suas obras públicas no Rio de Janeiro são as esculturas “Ordem” e “Progresso”, do Palácio Tiradentes e, em Curitiba, “Semeador” na Praça Eufrásio Correia e “Amor Materno” no Jardim Botânico. Faleceu no Rio de Janeiro (RJ), em 1961.
Joaquín Torres Garcia
Joaquín Torres Garcia nasceu em Montevidéu (Uruguai), em 1874. Em 1891 mudou-se para a Espanha, fixando-se em Mataró, onde deu início aos estudos de artes. No ano seguinte mudou-se para Barcelona e matriculou-se na Escola de Belas Artes, na Academia Baixas e na Cercle Artístic de Sant Lluc. Em Barcelona colaborou com o arquiteto Antoni Gaudí, com os vitrais da Catedral de Santa María de Palma de Mallorca e do Templo da Sagrada Família de Barcelona. Em 1913 publicou “Notas sobre Arte”. A partir de 1917 começou a fabricar brinquedos. Em 1920 mudou-se para Paris e de lá para Nova York. Retornou em seguida para a Europa, fixando-se na Itália, onde trabalhou como fabricante de brinquedos de madeira. Em 1926 mudou-se novamente para Paris, onde entrou em contato com o construtivismo. Fundou o grupo Cercle et Carré, em 1929. Em 1932 mudou-se para Madri e em 1934 mudou-se novamente para Montevidéu, onde expôs uma retrospectiva de suas obras e onde começou a dar aulas. Em 1934 tornou-se professor honorário de Montevidéu. Em 1935 publicou o livro “Estrutura”. Criou a Associação de Arte Construtivista e o Atelier Torres Garcia. Em 1944 foi premiado com o Prêmio Nacional de Pintura. Faleceu em Montevidéu, em 1949.
José Antonio de Lima
José Antonio de Lima nasceu em Sacramento (MG), em 1954. Formou-se em Comunicação Social pela Universidade Estadual de Londrina, no Paraná, em 1979. Começou a dedicar-se à arte a partir de 1985, ao frequentar os cursos de Desenho no atelier do Museu de Arte Contemporânea do Paraná e Desenho e Escultura no Museu Alfredo Andersen, em Curitiba (PR). José Antonio evidenciou-se ao realizar esculturas criadas a partir da pesquisa com materiais descartados, como tecidos, metais, papéis e arame, além de usar elementos inusitados para atingir a coloração, como terras de diversas localidades. Dentre as exposições individuais que o artista realizou está a do Museu da Água, em Portugal, em 2008 e a do Centro Cultural Poleeni, em Pieksämäki, na Finlândia, em 2007. Recebeu o Prêmio Secretaria de Estado da Cultura, no 16º Salão de Artes Plásticas de Jacarezinho, em 1990. Vive em Curitiba.
José Balmes Parramón
Dados não disponíveis
José Rufino
José Augusto Costa de Almeida nasceu em João Pessoa (PB), em 1965. É formado em Geologia pela Universidade Federal da Paraíba. Iniciou sua produção artística na década de 1980. O artista adotou o sobrenome Rufino em homenagem ao avô paterno, antigo senhor de engenho. Ao receber de herança os documentos do avô, como cartas e registros, José Rufino encontrou a inspiração que daria o tom à produção de esculturas, instalações e objetos, não apenas recontando a história familiar, mas utilizando elementos dela oriundos. Realizou exposição individual na Embaixada do Brasil em Berlim, em 2006 e dentre as exposições coletivas estão a 6ª Bienal de Havana (Cuba), em 1997, 25º Panorama da Arte Brasileira, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, em 1997 e 1ª Bienal de Arte Contemporânea do Fim do Mundo, em Ushuaia (Argentina), em 2007. Vive em João Pessoa.
Josué Demarche
Josué Demarche nasceu em Brusque (SC), em 1958. Em Curitiba (PR) frequentou os ateliers da Casa Alfredo Andersen, onde foi orientado por Luiz Carlos Andrade Lima e Alberto Massuda. O artista mudou-se para Toronto (Canadá) em 1984, onde permaneceu até 2006, ano em que retornou para Curitiba. Dentre as diversas exposições que Demarche realizou em Toronto estão a da Galeria Corte Real, em 1990 e da La Parete Gallery, em 1992. Também expôs em Paris (França), em 1999, na Gallery M.B. Reside em Curitiba.
Juarez Machado
Juarez Busch Machado nasceu em Joinville (SC), em 1941. Formou-se na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, em 1965. Foi aluno de Mário Cravo, na Bahia e de Francisco Stockinger, no Rio Grande do Sul. Sua primeira exposição individual ocorreu em 1964 na Galeria Cocaco, em Curitiba (PR). Em 1966 fixou residência no Rio de Janeiro (RJ). Além de pintor Juarez Machado trabalhou como cenógrafo, figurinista, desenhista e ilustrador. Realizou figurino e cenário para teatro e televisão e colaborou com as revistas “O Cruzeiro”, “O Pasquim” e outras. Possui diversos livros editados, dentre eles “Um Sensato Humorista do Insensato”, “Ida e Volta” e “Domingo de Manhã. Amplamente premiado, destaca-se de suas premiações a Medalha de Honra em Artes Plásticas da Cidade de Champs-sur-Marne (França). O artista mudou-se para Paris (França) em 1986, onde reside desde então.
Juliane Fuganti
Juliane Fuganti nasceu em Joaçaba (SC), em 1963. Formou-se em Economia pela FAE (1983) e em Pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP), em 1989. Na década de 1980 Juliane estudou desenho e pintura com Daniel Freire, papel artesanal com Otávio Roth, desenho na Academia d’Art Roeder (Paris) e gravura em metal com Uiara Bartira. Especializou-se em História da Arte (1997), na EMBAP, onde é professora desde 1991. Dentre as exposições individuais da artista destacam-se as realizadas no Museu de Arte de Santa Catarina (2003); na Maison de Pays Roussillion (França) (2000) e no Museu Alfredo Andersen (1998). Das coletivas, destacam-se as realizadas no Institute D’Art D’Amerique Latine, Ano do Brasil na França, em Lyon (França) (2005) e na Casa Andrade Muricy, “Identidades Múltiplas”, em Curitiba (2004). As obras da artista fazem parte de diversas coleções, como a da Fundação Cultural do Distrito Federal (DF), Fundação Cultural de Pelotas (RS), Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro (RJ), entre outros.
Jussara Age
Jussara Age nasceu em Curitiba (PR), em 1953. Formou-se em Pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, em 1977. Estudou Xilogravura com Rubem Grillo, Litografia com Danúbio Gonçalves e Antonio Grosso, gravura em metal com Márcio Perigo entre outros cursos. Na década de 1980 foi orientadora da Casa de Gravura do Solar do Barão e tornou-se professora de gravura da Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Em 1998 lançou um álbum de litografias intitulado “Respirar”. Premiada no Salão Paranaense e na Bienal de Cracóvia (Polônia), as obras de Jussara Age podem ser vistas, dentre outros acervos, no do Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Museu de Arte Brasileira da Fundação Álvares Penteado e Museu Nacional de Belas Artes. É associada ao Maryland Printmakers, organização fomentadora do conhecimento da gravura e suas técnicas ao público em geral, situada nos EUA. Vive em Curitiba.
Karl Bergmiller
Karl Heinz Bergmiller nasceu em 1928, na Alemanha. Estudou Design na Hochschule für Gestaltung, em Ulm. Trabalhou no atelier do designer e diretor dessa escola, Max Bill, entre 1956 e 1958. Ganhou uma bolsa de estudos e mudou-se em 1959 para o Brasil, fixando-se em São Paulo. Bergmiller colaborou na criação da Escola Superior de Desenho Industrial do Rio de Janeiro (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), onde iniciou o ensino de ergonomia para o desenvolvimento de projetos de produto, em 1966. Foi também um dos criadores, em 1968, do Instituto de Desenho Industrial do Museu de Arte Moderna, cujo objetivo era proporcionar a informação, pesquisa e a divulgação do design, sobretudo o racionalista. Nesse instituto, Bergmiller projetou e gerenciou sistemas expositivos até 1977. O designer realizou, ainda, de 1978 a 1999, importante pesquisa sobre o mobiliário escolar para o Ministério da Educação. Trabalhou em projetos para o escritório Forminform (São Paulo) e a fábrica de móveis de escritório Escriba, onde ainda atua.
Lange de Morretes
Frederico Lange nasceu em Morretes (PR), em 1892. Em homenagem à cidade natal, passou a nomear-se “Lange de Morretes”. Estudou pintura com Alfredo Andersen, em Curitiba (PR), por volta de 1908. Em 1910 foi à Alemanha, onde cursou artes gráficas em Leipzig e frequentou a Escola Superior de Belas Artes de Munique. Retornou ao Brasil em 1920. Idealizou um estilo característico para a arte paranaense, tornando-se um dos principais mentores do Movimento Paranista. Como resultado das pesquisas, Lange estilizou a folha da árvore típica do Paraná, a Araucária, e o pinhão, cujos desenhos foram adotados nas calçadas de petit-pavé de Curitiba. Dedicou-se também à Malacologia, estudo de moluscos. Mudou-se, em 1936, para São Paulo (SP), onde foi contratado pela USP como Primeiro Assistente Científico da Cadeira de Zoologia e Paleontologia. Em 1946 voltou a Curitiba (PR), onde faleceu em 1954.
Larissa Franco
Larissa Franco nasceu em Curitiba (PR), em 1968. É graduada pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná e pós-graduada em História da Arte Moderna e Contemporânea, com ênfase em arte islâmica, pela mesma escola. Realizou estágio no Institut du Monde Arabe, em Paris (França). De 1994 a 2001 foi orientadora de Gravura em Metal e Litografia no Museu de Gravura Cidade de Curitiba – Solar do Barão. Dentre as exposições individuais da artista, destaca-se a de desenhos e gravuras intitulada “Arabescos”, realizada em 2011/2012 no Museu de Arte Contemporânea do Paraná e, dentre as coletivas, destacam-se a de 2002, “VII Salão Nacional Victor Meirelles”, em Florianópolis (SC), e a exposição de 2003 “Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira”, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo (SP). A produção de desenhos e gravuras da artista é marcada por traços e simetrias que mesclam o Art Nouveau com a arte árabe, ou dá ênfase a uma das duas temáticas. Atualmente Larissa é conservadora de matrizes litográficas do Museu da Gravura – Solar do Barão, além de manter um atelier particular de gravura. Vive em Curitiba.
Leonardo Régnier
Leonardo Medeiros Régnier nasceu em 1969, em Joinville (SC). Fez o curso de P&B na escola de fotografia Fhox e Fotografia Documental no Núcleo de Estudos da Fotografia, ambos em Curitiba. Utiliza, em geral, câmeras analógicas antigas, várias com mais de 70 ou 80 anos. O fotógrafo preza pelo lado humanista em sua produção, a qual se mostra com características sociológicas, principalmente por se tratar, no mais das vezes, de trabalho documental. Em 2010 Régnier publicou o livro “Pescadores de Tainha”. Também tem publicado em diversas revistas especializadas no Brasil e no exterior. Vive em Campo Largo (PR).
Letícia Marquez
Letícia Maria Siqueira Henrique (de Faria) nasceu em Uberlândia (MG), em 1953. Estudou Desenho e Plástica na Universidade da Associação de Ensino de Ribeirão Preto(SP). Mudou-se para Londrina (PR) em 1975. Lecionou no Departamento de Artes da Universidade Estadual de Londrina de 1976 a 1979. Destaca-se em sua produção a escultura que realizou para a fachada do “Edifício Complexo Empresarial Oscar Fuganti” em Londrina-PR e a escultura para o Museu de Esculturas ao Ar Livre em Ibiporã (PR). Letícia Marquez destacou-se por uma produção artística que explora, através de esculturas e instalações, elementos fantásticos e simbólicos. A artista usa em sua produção diversos materiais, como cabelo, madeira, silicone e resina. Em 2003 Letícia alterou o nome “Letícia Faria”, pelo qual era conhecida artisticamente, por “Letícia Marquez”. Vive em Londrina.
Luiz Carlos de Andrade Lima
Luiz Carlos de Andrade Lima nasceu em Curitiba (PR), em 1933. Foi aluno de Guido Viaro. Formou-se na Escola de Música e Belas Artes do Paraná em 1957 e em Didática em Desenho pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, em 1954. Em 1963 fez estágio de gravura na Fundação Armando Álvares Penteado, em São Paulo (SP). Realizou sua primeira exposição individual em 1958 no Círculo de Artes Plásticas do Paraná, onde se iniciou como professor. De 1958 a 1983 lecionou Paisagem na Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Em 1980 fundou a Andrade Lima Galeria e Escola de Artes, na qual se dedicou até 1995. O artista deu ênfase, em sua obra, aos temas religiosos e sociais. Pintou a via sacra para a Igreja da Ordem em Curitiba, em 1982. Em 1993 recebeu o prêmio “Cidade de Curitiba 300 Anos”, como melhor pintor e em 1994 foi homenageado como Cidadão Benemérito do Paraná. Faleceu em 1998, em Curitiba.
Luiz Carlos Rettamozo
Luiz Carlos Ajalla Rettamozo nasceu em São Borja (RS) em 1948. Realizou cursos livres de Desenho e Gravura na Universidade Federal de Santa Maria. Em Porto Alegre, Rettamozo envolveu-se com a produção teatral, intervenções radiofônicas, televisivas e fotografia. Em 1971 mudou-se para Curitiba. Além das artes gráficas ele também produziu grande número de curtas-metragens, como “Origem” (1971) e “A Cidade e o Tempo”, a qual participou do 1º Festival de Cinema sobre Curitiba, em 1972. O artista foi editor de revistas de arte como “Vanguarda” e jornais, como “Issa”. Grande êxito também obteve como designer e publicitário, tendo realizado trabalhos para o Banco Bamerindus, Grupo Positivo e O Boticário. Rettamozo também publicou alguns livros, como o infantil “Nuvem Menina” e lançou o CD “Música Boa Pra Cachorro”. A partir de 2004 passou a dedicar-se exclusivamente a pintura. Vive em Curitiba.
Luiz Pilloto
Dados não disponíveis
Marcel Leite
Dados não disponíveis
Marcia Simões
Dados não disponíveis
Marcos Coelho Benjamim
Marcos Coelho Benjamim nasceu em Nanuque (MG), em 1952. É um desenhista e escultor autodidata. Mudou-se para Belo Horizonte em 1969. Começou a trabalhar em 1971 como cartunista e artista gráfico; colaborou com jornais e revistas como “Estado de Minas”, “O Pasquim”, “Suplemento Literário - Minas Gerais”, “Revista Homem” etc. É coautor da revista de humor e HQ “Meia Sola”, “Humordaz”, “Antologia Brasileira de Humor” e “O Vapor”. Estão entre as suas exposições individuais a que realizou na Fundação de Arte de Ouro Preto, em 1976, e a da Galeria Pulitzer, em Amsterdam (Holanda), em 1990. Participou em 1975 da Exposição Internacional de Cartoon, em Berlim. Foi premiado no 39º Salão Paranaense, em 1982, e na 20ª Bienal de São Paulo, em 1989. Dentre os acervos que possuem obras suas estão os do Museu de Arte Moderna e Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Vive em Belo Horizonte.
Maria Bonomi
Maria Anna Olga Luiza Bonomi nasceu em Meina, (Itália), em 1935. Chegou ao Brasil em 1945, fixando-se em São Paulo (SP). Em 1951 estudou Pintura e Desenho com a pintora Yolanda Mohalyi e em 1953 com Karl Plattner; em 1955 tornou-se aluna de Lívio Abramo, iniciando-se no universo da gravura. Em 1956 realizou sua primeira exposição individual no Museu de Arte Moderna de São Paulo, ainda nessa década viajou à Europa e EUA onde realiza diversos cursos. Em 1960 fundou ao lado de Lívio Abramo o Estúdio Gravura, para o ensino de gravura. Nessa década recebeu diversos prêmios de figurinista e cenógrafa, trabalhando com Antunes Filho. A partir dos anos 70 passou a dedicar-se também à escultura. Suas obras estão presentes em diversos acervos, como o do Museum of Modern Art, em Nova Iorque (EUA). Vive em São Paulo (SP).
Mário Rubinski
Mario Beckmann Rubinski nasceu em Curitiba (PR), em 1933. Ingressou na Escola de Música e Belas Artes do Paraná em 1958, onde teve aulas com Estanislau Traple, Waldemar C. Freyesleben, Erbo Stenzel, Leonor Botteri e Guido Viaro. Cursou ainda Didática de Desenho na Faculdade Católica do Paraná. Realizou sua primeira exposição individual em 1963 na Galeria Cocaco, em Curitiba. Entre 1969 e 1971 participou da comissão julgadora do Salão de Artes Plásticas para Novos. Rubinski foi professor na Casa Alfredo Andersen, durante dez anos e chefe da Seção de Belas Artes da Biblioteca Pública do Paraná. Dentre as premiações que o artista conquistou no Salão Paranaense de Belas Artes estão a Medalha de Bronze no 16º (1959), Medalha de Prata no 20º (1963), Medalha de Bronze e Prêmio Aquisição no 21º (1964). Vive em Curitiba.
Martín Chambi
Martín Chambi nasceu em 1891, num povoado chamado Coaza, distrito de Carabaya, próximo ao lago Titicaca, no departamento (cidade) de Puno, Peru. Seu primeiro contato com a fotografia foi nas minas de ouro onde trabalhava seu pai. Em Arequipa aprendeu o ofício da fotografia com Don Max T. Vargas. Em 1917 Chambi realiza sua primeira exposição, no Centro Artístico de Arequipa. Em Sicuani, capital da província de Canchis, o fotógrafo abriu seu primeiro estúdio. Em 1920 mudou-se com a família para Cusco, onde alcançou notoriedade nacional e internacional e permaneceu até a morte. Expôs suas fotografias em La Paz (Bolívia), em 1925 e em Santiago do Chile em 1936. Trabalhou para o jornal peruano La Crónica e para as revistas Variedades, Mundial e, de 1918 a 1930, para o La Nación de Buenos Aires. Em 1938 publicou suas fotografias para a revista estadunidense National Geographic. Faleceu em 1973. A produção fotográfica de Chambi, que se estende aos milhares, representa um verdadeiro registro histórico dos povos dos Andes. Foi o primeiro fotógrafo índio da América Latina. Em 1979 o MoMa, Museu de Arte Moderna de Nova Iorque realizou uma exposição do fotógrafo.
Maurício Klabin
Maurício Klabin nasceu no Rio de Janeiro, em 1952. Foi designer, fotógrafo e engenheiro mecânico. Graduou-se em Engenharia Mecânica pela Universidade Gama Filho. Trabalhou como fotógrafo e jornalista no Jornal do Brasil, bem como para a Indústria Klabin, enquanto engenheiro mecânico. Em sociedade com o irmão Leonardo Klabin abriu a empresa MecPrec, especializada em alta tecnologia na produção de mudas de plantas. Nessa empresa ele também criou a famosa luminária Eclipse. Uma das preocupações de Maurício Klabin foi estender o conforto e beleza do design à população em geral, tornando o seu valor mais acessível. Uma das pesquisas de Klabin consistiu no sistema de balanço para cadeiras, para que elas produzissem o embalo proporcionado pelos braços maternos; o principal objetivo de Klabin, aliás, e enquanto designer, era proporcionar o bem-estar e proteção, o mesmo sentimento que se experimenta ao se receber um abraço. Faleceu no Rio de Janeiro (RJ), em 2000.
Mazé Mendes
Maria José de Oliveira Mendes, nasceu em 1950, em Laranjeiras do Sul (PR), e passou a infância em Palmas (PR). Em 1969, mudou-se para Curitiba (PR), onde mora desde então. Formou-se em Pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, em 1975. Recebeu forte influência de Marcelo Grassmann, no início da carreira. Na década de 1980 participou do grupo de gravadores do Solar do Barão. Foi professora de pintura, desenho e gravura da Faculdade de Artes do Paraná, de 1984 a 2008 e ministrou oficinas em diversas cidades do Paraná pela Secretaria Estadual de Cultura. Participou de inúmeras exposições nacionais e internacionais. Suas obras podem ser vistas nos acervos do Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Pinacoteca do Rio Grande do Norte e outras coleções. Ilustrou o livro “Fantasmas de Caligem”, de Paulo Venturelli. Em 2009 a artista participou de mostra coletiva, na Ava Gallery, em Helsinque, Finlândia. Vive em Curitiba.
Leonor Botteri
Leonor Lea Botteri Genehr nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 1916. Sua família mudou-se para Curitiba (PR) em 1919, quando Leonor tinha três anos de idade. Foi aluna de Guido Viaro na década de 1940. Em 1943 recebeu seu primeiro prêmio em Pintura no 1º Salão da Primavera, organizado pelo Centro de Letras do Paraná, no Clube Curitibano. Casou-se com o pintor gaúcho João Frederico Genehr a passou a residir em Porto Alegre (RS) de 1949 a 1954. Ao retornar a Curitiba passou a ser professora auxiliar da Escola de Música e Belas Artes do Paraná e posteriormente, em 1960, nomeada para a cadeira de Pintura dessa escola, para a disciplina de Natureza Morta, a qual se dedicará até sua aposentadoria, em 1986. Dedicou-se ao retrato, paisagem e natureza morta. Seus retratos e rostos são, geralmente, caracterizados pela expressão de melancolia. Faleceu em Curitiba em 1998.
Miguel Bakun
Miguel Bakun nasceu em Mallet (PR), em 1909. Transferiu-se com a família para Ponta Grossa (PR), em 1919, e aos 15 anos se inscreveu na Escola de Aprendizes da Marinha, em Paranaguá (PR). Mais tarde, transferiu-se para o Rio de Janeiro (RJ), onde ingressou na Escola de Grumetes. Por volta de 1930, com a queda de um mastro de navio, sofreu ferimentos que o obrigaram a abandonar a Marinha. Mudou-se para Curitiba (PR), onde se casou. Inicialmente, tentou ganhar a vida como fotógrafo ambulante. Incentivado por Guido Viaro, passou a se dedicar à pintura. Decidido, Bakun começou a trabalhar mesmo sem ter conhecimentos de desenho e pintura. Desenvolveu uma atividade artística intensa e participou de várias exposições e salões de arte. Com o passar do tempo, acentuou-se seu estado depressivo e, em 1963, suicidou-se em Curitiba.
OBRAS DO ARTISTA
Miguel von Dangel
Miguel von Dangel nasceu em Bayreuth (Alemanha), em 1946. Em torno dos três anos mudou-se para a Venezuela, onde vive desde então. Em 1963 inscreveu-se na Escola de Artes Plásticas Cristóbal Rojas, na qual cursou decoração, escultura, pintura e gravura. Começou a expor em 1965, na Sociedade Maraury, em Petare, (Miranda), na Venezuela. Realizou diversas exposições individuais e coletivas em museus venezuelanos, como o Museu de Belas Artes de Caracas (1984). Com a obra El regresso de la cuarta nave, obra monumental de 5 x 10 m, concorreu à Bienal de São Paulo em 1983. Em 1991 foi agraciado com o Prêmio Internacional da Associação de Críticos de Arte e, em 1992, conquistou o prêmio de exposição Arte Eco, no Rio de Janeiro (RJ), evento que acompanhou a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. Vive e trabalha em Caracas (Venezuela).
Nelson Luz
Nelson Ferreira da Luz nasceu em Curitiba (PR), em 1915. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Curitiba em 1939. Foi professor de Direito Internacional Público na Universidade Federal do Paraná de 1951 a 1968. Além de contos, crônicas, poemas, peças teatrais e artigos sobre Direito para jornais e revistas, Nelson Luz escreveu o livro “Introdução ao Direito Internacional Público”, considerado o primeiro do gênero no Brasil, publicado em 1963. Evidenciou-se como crítico de artes, tendo publicado artigos de crítica de artes plásticas, literatura e música na imprensa do Paraná e de São Paulo, como os jornais “Gazeta do Povo” e “O Dia”, de 1945 a 1972. Como artista participou de diversas exposições, como o 1º Salão de Maio, em Curitiba, em 1952 e o 8º Salão Paranaense de Belas Artes. Sua produção artística consiste em pintura a óleo, técnica mista, aquarelas e desenhos. Faleceu em Curitiba, em 1977.
Nilo Previdi
Nilo Previdi nasceu em Curitiba (PR), em 1913. Foi aluno de diversos mestres: Guido Viaro foi seu professor de pintura, Erbo Stenzel e João Turin, professores de Escultura, Oswald Lopes professor de Modelagem e Poty Lazzarotto professor de Gravura em metal. Foi autodidata em Xilogravura. Formou-se em 1960 pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Teve importante participação no Movimento de Renovação das Artes Plásticas no Paraná. Em 1951 o artista tomava parte nas reuniões modernistas da Garaginha de Violeta Franco; desse grupo surgiu o Centro de Gravura do Paraná, do qual Nilo Previdi foi o diretor por vários anos. Em 1957 foi um dos participantes do Salão dos Pré-Julgados, movimento de protesto aos critérios obsoletos do Salão Paranaense de Belas Artes. Nesse mesmo Salão o artista ganhou a Medalha de Bronze na primeira edição, em 1944, Medalha de Ouro na 7º e Medalha de Bronze na 13ª e 16ª. Faleceu em Curitiba, em 1982.
Niobe Xandó
Niobe Nogueira Xandó Bloch nasceu em Vila da Boca do Sertão do Avanhandava, Capela de Nossa Senhora dos Campos Novos de Paranapanema, atual Campos Novos Paulista, em 1915. Mudou-se para São Paulo em 1932. Iniciou-se como artista plástica em 1947 de forma autodidata para logo em seguida ter aulas com o artista Raphael Galvez. Entre 1948 e 1952 ela participou de diversas mostras coletivas e salões, em especial os organizados pelo Sindicato dos Artistas de São Paulo. Fez sua primeira exposição individual em 1953, na Livraria das Bandeiras, na Praça da República, em São Paulo. Participou também da 8ª Bienal Internacional de São Paulo em 1965, ocasião em que sua obra começou a entrar evidência. Destaca-se ainda entre as principais exposições individuais a da Galerie de la Université, em Paris (1969) e a do Castelo Spokslott, em Estocolmo, Suécia (1971). Suas obras estão presentes em diversos acervos, como o da Embaixada Brasileira de Londres (Inglaterra) e, em São Paulo, no Museu de Arte Moderna, na Pinacoteca do Estado e no Museu de Arte Contemporânea – MAC-USP. Faleceu em São Paulo (SP), em 2010.
Orlando Azevedo
Orlando Azevedo nasceu na Ilha Terceira, Açores, Portugal, em 1949. Mudou-se para o Brasil em 1963. Formou-se em Direito em 1980 pela Faculdade de Direito de Curitiba. Começa nessa década a dedica-se á fotografia. Foi diretor de Artes Visuais da Fundação Cultural de Curitiba de 1993 a 1996. Criou a Bienal de Fotografia de Curitiba, em 1996. De 1999 a 2001 realizou o projeto “Expedições Coração do Brasil”, viajando pelo Brasil a fim de fotografar lugares, pessoas e manifestações culturais, que resultou no livro “Expedição Coração do Brasil” (2002), em três volumes, “Homem”, “Terra” e “Mito”. Também publicou os livros “Fitas e Bandeiras Venske” (1988), “Foz do Iguaçu, Nossa Terra” (1989), “Jardim de Anões” (1993), “Iguaçu” (2002) e “Sudarium” (2010).
Oscar Niemeyer
Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares Filho nasceu em 1907, no Rio de Janeiro (RJ). Formou-se em 1934 pela Escola Nacional de Belas Artes, obtendo o diploma de Engenheiro Arquiteto. Com trabalhos que envolvem originalidade Niemeyer logo alcançou renome internacional. Ao longo de sua carreira projetou diversos edifícios no Brasil e no exterior, os quais lhe renderam prêmios e o reconhecimento como expoente da arquitetura. Dentre seus projetos arquitetônicos estão o Museu de Arte Contemporânea em Niterói (RJ), Sede do Partido Comunista Francês, em Paris (França) e o conjunto de Brasília (DF), que compreende o Palácio da Alvorada, do Planalto, Catedral e outros edifícios. Niemeyer publicou diversos livros sobre arquitetura e dentre os prêmios que ganhou está o Prêmio Pritzker de Arquitetura, dos EUA, em 1988 e o prêmio da UNESCO, em 2001. Faleceu em 2011, no Rio de Janeiro (RJ)
Oswaldo Guayasamin
Oswaldo Guayasamín nasceu em Quito (Equador), em 1919. Descendente do grupo indígena Quechua e filho de carpinteiro, Guayasamín graduou-se pela Escola de Belas Artes de Quito como pintor e escultor. Em 1948 conquistou o prêmio no Salão Nacional de Aquarelistas e Desenhistas Equatorianos e, em 1955, o primeiro prêmio na Terceira Bienal Hispano-Americana de Arte em Barcelona (Espanha). Em 1957 foi nomeado o melhor pintor sul-americano na quarta bienal de São Paulo. Expos em diversos países da Europa e da América. Há murais do artista na sede da UNESCO, em Paris (França), Aeroporto de Barajas em Madri (Espanha) e Parlamento Latino-americano, em São Paulo. A pintura de Guayasamín retrata a opressão política, a divisão de classes encontrada na América Latina, por onde realizou diversas viagens, o conflito, o racismo e a pobreza, falhas sociais que quase sempre se convergem aos nativos da América. Faleceu em 1999, em Baltimore (EUA).
Paul Garfunkel
Paul Garfunkel nasceu em Fontainebleau, na região da Île-de-France (França), em 1900. Formou-se em Engenharia pela Escola Politécnica de Paris. Mudou-se para o Brasil em 1927, como funcionário da companhia Fichet, Schwartz et Haumont. Morou em São Paulo (SP), Santos (SP), Mellet (PR) e em 1950 chegou a Curitiba (PR), onde participou intensamente do Movimento de Renovação Artística do Estado. Foi membro do grupo da Garaginha, de Violeta Franco e do Clube de Gravura do Paraná. Paul Garfunkel foi uma das personagens principais que, revoltadas com o julgamento do 14º Salão Paranaense de Belas Artes, em 1957, realizaram, em protesto, o “Salão dos Pré-Julgados” ou “Não Conformados”, um marco para a implantação do modernismo das artes plásticas no Estado. Publicou em 1958, na França, o livro “Imagens do Brasil”, um conjunto de 20 litografias. Faleceu em Curitiba (PR), em 1981.
Paulo Mazzet Valente
Paulo Valente nasceu na Lapa (PR), em 1922. Iniciou suas atividades artísticas como desenhista técnico, tendo ficado em 1º lugar no concurso para Desenhista de Máquinas promovido pelo SENAI – Curitiba. Também trabalhou como projetista de arquitetura, decorador de interiores e designer de produto. Em 1961 inaugurou a Galeria de Arte Paulo Valente. A partir de 1980 passou a se dedicar à pintura, ao desenho artístico e à serigrafia. Em Curitiba, realizou exposição individual na Galeria Studio R. Krieger (1985) e na Sala Miguel Bakun (1988). Participou, entre outras, das coletivas na Galeria Acaiaca (1985) e da 4ª Mostra Coletiva da Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná (1987). Faleceu em Curitiba (PR), em 2000.
Pedro Macedo
Pedro Ribeiro Macedo da Costa nasceu na cidade de Porto (Portugal), em 1880. Estudou na Academia Politécnica e Academia de Belas Artes do Porto. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Paraná em 1922. Mudou-se para o Brasil em 1911, fixando-se inicialmente em São Paulo (SP) e União da Vitória (PR), onde exerceu o cargo de promotor público interino e foi diretor do Colégio Barão do Rio Branco. Em 1915 mudou-se para Curitiba (PR), onde foi professor de Desenho até 1938 no Ginásio Paranaense e Escola Normal. Foi ainda professor no Colégio Rio Branco, Internato Paranaense e professor de Engenharia na Universidade do Paraná, a partir de 1918 até 1950. Dedicou-se à pintura, escultura e música. Foi um dos fundadores do Círculo de Estudos Bandeirantes. Expôs individualmente em Curitiba, Joinville, Porto Alegre e São Paulo. Faleceu em Curitiba, em 1953.
Piotr Kunce
Piotr Kunce nasceu em Cracóvia (Polônia), em 1947. Graduou-se em 1973 pela Faculdade de Artes Gráficas da Academia de Belas Artes de Cracóvia, onde também é professor e tem liderado o Estúdio Poster Design desde 1981. Foi professor visitante da Universidade de Connecticut (EUA), de 1991 a 1992. Tornou-se reconhecido pela produção de cartazes, tendo exposto em diversos países da Europa e América. Em 2005 recebeu da Universidade Anahuac do Sul (Cidade do México) o prêmio Amizade Universal de Todas as Nações e, em 2012, pela contribuição à cultura polonesa, foi condecorado com a Cruz de Oficial da Ordem do Renascimento Polonês.
OBRAS DO ARTISTA
Poty Lazzarotto
Napoleon Potyguara Lazzarotto nasceu em Curitiba (PR), em 1924. Aprendeu noções de entalhe com seu pai desde criança. Em 1942 transferiu-se para o Rio de Janeiro (RJ), onde estudou pintura na Escola Nacional de Belas Artes e gravura no Liceu de Artes e Ofícios. Em 1944 ilustrou contos e crônicas no jornal Folha Carioca. Entre 1946 e 1948 cursou litografia na École Supérieure des Beaux-Arts, em Paris (França). Em 1950 fundou com Flávio Motta, em São Paulo (SP), a Escola Livre de Artes Plásticas, onde lecionou desenho e gravura. Organizou o primeiro curso de gravura no Museu de Arte de São Paulo. Lecionou gravura em Salvador (BA), Recife (PE) e em Curitiba. Nos anos 1950 ilustrou obras de Jorge Amado, Euclides da Cunha, Dalton Trevisan e outros autores. Executou diversos murais como o da Casa Brasil em Paris e do Centro Politécnico-UFPR em Curitiba. Faleceu em Curitiba, em 1998.
Regina Oliveira
Regina da Silva Oliveira nasceu em Curitiba (PR), em 1946. Teve seu primeiro contato com a arte na escola de arte do Colégio Estadual do Paraná. Graduou-se em Artes Decorativas em 1983 e Pintura, em 1986, pela Universidade Federal de Santa Maria (RS). Participou de diversos salões universitários de Santa Maria e foi palestrante na 1ª Semana de Arte dessa cidade, em 1985. Realizou sua primeira exposição individual em 1989 no SESC Centro, em Curitiba. Dentre as exposições que Regina participou estão a IV Mostra Moniquense de Artes, do Clube Santa Mônica, em Curitiba, em 1987, onde foi a primeira colocada; a do 1º Salão de Arte & Mulher, em Curitiba, em 1989; e, como participante do grupo Percurso, exposição na sede da Associação dos Cavaleiros da Soberana Ordem Militar de Malta de São Paulo e Brasil Meridional em 1994, em São Paulo (SP). Faleceu em Curitiba, em 2013.
René Bittencourt
René Haylton Pires de Bittencourt nasceu em Curitiba (PR), em 1931. Foi aluno de pintura de Guido Viaro e Oswald Lopes, e aluno de xilogravura de Nilo Previdi. Na década de 1950 o Círculo de Artes Plásticas do Paraná, onde é descoberto como grande revelação; nessa mesma década frequentou a Galeria Cocaco, entrando em contato com o movimento de Renovação Artística do Paraná. René Bittencourt foi um dos organizadores do Salão de Arte Contemporânea, realizado em 1959, 1960 e 1961. Em 1966 integrou o Grupo Um, cujo objetivo era aproximar a arte do povo. Foi, ainda, um dos idealizadores do 1º Salão Feminino de Curitiba e da 1ª Mostra de Poesias Ilustradas. Foi um dos idealizadores do Museu de Arte Contemporânea do Paraná. Além de pintor realizou cenários para teatro e ilustrações para livros e jornais. Faleceu em Curitiba, em 2004.
Ricardo Carneiro
Ricardo Carneiro nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 1955. Ao radica-se em Curitiba, em 1981, passou a dedicar-se profissionalmente à Pintura e à Gravura. Conta em sua formação artística com diversos cursos de gravura pelo Solar do Barão e é especialista em História da Arte pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Dentre as exposições individuais do artista destacam-se as realizadas na Fundação Cultural de Curitiba (1991) e no Museu Alfredo Andersen (1997). Além da arte Ricardo Carneiro também se dedica ao ensino, já foi orientador de Litografia na Casa da Gravura, no Solar do Barão e orientador de pintura no Centro Cultural Portão. Também orientou oficinas de produção de histórias em quadrinhos na Gibiteca de Curitiba. Ilustrou livros infantis e didáticos, dentre os infantis está o “Admirável Ovo Novo”, de Paulo Venturelli (1993). Vive em Curitiba.
Ricardo Koch
Ricardo Koch nasceu em Lwów, Áustria (atualmente Ucrânia), em 1900. Graduou-se pela Faculdade de Belas Artes em Lwów concluindo o Curso Superior de Didática. Mudou-se para o Brasil em 1929, junto com sua esposa, Emma Koch, estabelecendo-se em Porto Alegre (RS), e de 1933 a 1938, em Rio Grande (RS), onde dirigiu uma escola mantida pela Sociedade Polonesa Águia Branca. Em 1939 fixou-se em Curitiba (PR), a convite da Sociedade Polonesa, para dirigir um internato. Em 1949 Ricardo tornou-se professor de Desenho e chefe da seção de Desenho e Pintura do departamento de audiovisual no Colégio Estadual do Paraná e professor de Desenho Técnico e Geometria no Instituto Politécnico Estadual. Além da produção artística, Ricardo Koch destacou-se, junto com Emma Koch, no ensino da arte a crianças e adolescentes, implantando métodos didáticos inovadores. Faleceu em 1976, em Curitiba.
Ricardo Krieger
Ricardo Krieger nasceu em Curitiba (PR), em 1949. A partir de 1976 frequentou o atelier de Theodoro De Bona. Em 1983 instalou o Studio Krieger. Foi para a Itália em 1990 e pintou cerca de 30 telas em Veneza. Em 1991 foi homenageado com Sala Especial no I Salão do Mar, em Antonina (PR). Suas obras são encontradas em diversos acervos públicos, como no Museu de Arte Contemporânea do Paraná e na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Faleceu em Barra do Saí, Itapoá (SC), em 1991.
Rogério Dias
Rogério José de Moura Dias nasceu em Jacarezinho (PR), em 1945. Em 1965 participou de oficina de gravura de Fernando Calderari. Trabalhou como Design gráfico e publicitário, tendo sido diretor de arte da revista “Passarola”/Varig e trabalhando como ilustrador do Correio Brasiliense (1983) e do Correio de Notícias (1984 e 1985). Trabalhou também como ator, chegando a ser o ator principal do filme “O Diabo tem Mil Chifres, dirigido por Penna Filho em 1970. Criou o painel “300 Gralhas para Curitiba”, em 1993, em homenagem ao tricentenário da cidade. No ano seguinte executou para a Prefeitura de Curitiba o projeto para um painel de azulejos sobre o “Rio Iguaçu”, que foi inaugurado em 1996 na Praça Rio Iguaçu (ao lado do Palácio Iguaçu). Suas obras podem ser vistas no acervo do Museu de Arte Contemporânea do Paraná, do Centro Cultural Brasil Estados Unidos e o da Prefeitura de Curitiba. O pássaro é o elemento central nas obras do artista.
Rosely V. Roderjan
Dados não disponíveis
Rossini Perez
Rossini Quintas Perez nasceu em Macaíba (RN), em 1932. Mudou-se na década de 1940 para o Rio de Janeiro (RJ). Estudou na Associação Brasileira de Desenho em 1951 e no Instituto Municipal de Belas-Artes com Iberê Camargo. Foi professor de gravura em metal no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro de 1959 a 1961. Em 1960 lecionou no Instituto Brasil-Bolívia em La Paz e no ano seguinte transferiu-se para Amsterdam-Holanda, passando a estudar na Rijksakademie van Beeldende Kunst. Residiu em Paris (França) de 1962 a 1972. Em 1965 lecionou na Cooperativa dos Gravadores Portugueses em Lisboa (Portugal) e, de 1977 a 1978, na École de Beaux-Arts de l’Institut des Arts, em Dacar-Senegal. De volta ao Brasil,em 1978, lecionou no Centro de Criatividade da Fundação Cultural do Distrito Federal em Brasília e, de 1983 a 1986, e no MAM-RJ. Vive no Rio de Janeiro (RJ).
Ruben Esmanhotto
Ruben Esmanhotto nasceu em Curitiba (PR), em 1954. Entre os anos de 1966 1969 frequentou a Escola Livre de Artes Plásticas do Colégio Estadual do Paraná. Em 1967 participou da exposição coletiva dos alunos da Escola de Artes do Colégio Estadual do Paraná realizada na Inglaterra e Suíça. O artista realizou sua primeira exposição individual no Centro Cultural Brasil Estados Unidos em Curitiba, em 1977. Nesse mesmo ano mudou-se para o Rio de Janeiro (RJ), onde trabalhou com Carlos Scliar no Painel do Diário Oficial do Rio de Janeiro. Participou da exposição coletiva “Pintores Paranaenses” em 1988, realizada no Japão. Rubem Esmanhotto evidenciou-se por retratar em sua obra fachadas de casas. Possui obras na Secretaria de Educação e Esportes do Paraná, Prefeitura Municipal de Curitiba e Museu de Arte Contemporânea do Paraná. Faleceu em 2015, em Curitiba.
Rugiero
Dados não disponíveis
Santiago Cardenas
Dados não disponíveis
Sérgio Ferro
Sérgio Ferro nasceu em Curitiba (PR), em 1938. Formou-se em Arquitetura e Urbanismo, em 1962, pela Universidade de São Paulo - USP. Passou a dar aulas em universidades logo em seguida. Devido ao seu envolvimento com questões políticas durante o Regime Militar, exilou-se na França em 1972, onde se dedicou à atividade artística e ao ensino, tendo entre 1972 a 1997 lecionado na Universidade de Grenoble. Realizou diversos murais, como o do Memorial da América Latina, em 1990 e o Memorial de Curitiba, em 1996 e 2000. Também realizou trabalhos na França, como o da École Les Buttes, em 1981 e École Joseph Vallier, em 1983. Recebeu o prêmio de melhor pintor da Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA, em 1987. Em 1992 foi condecorado pelo Ministério da Cultura da França, como Cavaleiro das Artes e Letras. Em 2012 ganhou o título de Cidadão Benemérito de Curitiba. Diversos acervos possuem obras suas, como o Centre Georges Pompidou, em Paris, e a Pinacoteca do Estado de São Paulo. Vive na França.
Sérgio Fingermann
Sérgio Fingermann nasceu em São Paulo (SP), em 1953. Foi aluno de desenho de Yolanda Mohalyi, em 1971, e aluno de pintura de Mário de Luiggi, em Veneza, em 1973. Formou-se m Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo em 1979. A partir de 1975 Fingermann começou a produzir gravuras em metal e pintura, assim como a dar aulas de pintura em seu atelier. Já em 1987 ele foi premiado como o Melhor Gravador pela Associação Paulista de Críticos de Arte. O artista lançou os livros “Pinturas de Sérgio Fingermann”, (1995), “Fragmentos de um dia extenso” (2001) e “Elogio ao Silêncio e Alguns Escritos sobre Pintura” (2007). Dentre as suas exposições individuais estão a realizada no Museu de Arte de São Paulo (MASP) em 1987 e a exposição “Elogio ao Silêncio”, no Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro), em 2001. Vive em São Paulo (SP).
Silvio Oppenheim
Silvio Oppenheim nasceu em São Paulo (SP), em 1941. Formou-se em Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo em 1965. Em 1961 começou a aprender xilogravura no atelier de Savério Castellano e a frequentar os cursos de desenho e gravura da Fundação Armando Álvares Penteado, no ano seguinte realizou sua primeira exposição individual, no Instituto dos Arquitetos do Brasil, em São Paulo. Em 1970 um escritório de arquitetura e em 1975 torna-se professor de Arquitetura de Interiores na Universidade Mackenzie. Em 1979 começou a produzir serigrafias e litografias. Dentre as exposições que realizou destacam-se a 9ª Bienal de São Paulo, em 1967; a da Galeria Abreu, em Nova York (EUA), em 1980, e a “Artistas Arquitetos”, no Museu de Arte de São Paulo, em 1991. Faleceu em São Paulo (SP), em 2012.
OBRAS DO ARTISTA
Suene Oliveira Santos
Suene de Oliveira Santos nasceu em Ribeirão do Pinhal (PR), em 1956. Autodidata, Suene lançou-se nas artes plásticas ao retratar aos filhos o que vira numa festa. Sem que Suene soubesse seu esposo inscreveu a obra na 7ª Mostra de Artes Plásticas da Telepar, em 1986. A obra saiu vencedora. Foi o impulso para que Suene se tornasse uma das principais artistas primitivistas do Brasil. Sua pintura é geralmente vinculada a temas populares, retratando gente simples da cidade e do campo. Dentre as exposições que participou estão o 7º Salão Brasileiro de Arte da Fundação Mokiti Okada, em São Paulo (SP), em 1992, “150 anos de emancipação”, coletiva de mini-quadros do Museu Paranaense em 2003 e diversas edições da Bienal de Naïfs do Brasil. Dentre os vários prêmios que a artista recebeu está o 3º Prêmio no 1º Salão de Primitivos de Montes Claros (MG), em 1988. Vive em Curitiba.
Tatiana Stropp
Tatiana Stropp nasceu em Campinas (SP), em 1974. Tatiana é formada em Pintura e especialista em História da Arte Moderna e Contemporânea pela Escola de Música e Belas Artes do Parará, em Curitiba, cidade onde vive desde 1998. A marca da artista é a pintura sobre metal, técnica utilizada desde 2003, utilizando para isso chapas de alumínio. Seu trabalho evoca ao limite e enclausuramento, mas ressalta a união, conexão e comunicação inerentes àquela condição. A técnica da velatura é utilizada pela artista para enriquecer a experiência de opacidade e reflexos da cor. Dentre as exposições coletivas da artista contam a Feira Internacional de Arte de São Paulo, em 2011, e “O Estado da Arte: 40 anos de Arte Contemporânea no Paraná”, em 2010, no Museu Oscar Niemeyer. Individualmente ela expôs na Casa Andrade Muricy, em 2006 e no Ybakatu – Espaço de Arte, em 2007. Suas obras fazem parte de diversos acervos, como o da Fundação Romulo Maiorana (Belém-PA) e Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná. Vive em Curitiba.
Theodoro de Bona
Theodoro de Bona nasceu em Morretes (PR), em 1904. Iniciou seus estudos de desenho no Colégio Bom Jesus de Curitiba (PR), em 1912. No período de 1922 a 1927, teve aulas de pintura com Alfredo Andersen, época em que conviveu com Estanislau Traple e Freyesleben. Em 1927, ganhou a bolsa de estudos do Estado do Paraná e foi para a Itália estudar na Real Academia de Belas Artes de Veneza. Retornou a Curitiba, em 1936 e dois anos depois realizou uma exposição com 120 telas no Clube Curitibano, causando forte impressão nos artistas locais pela forma inovadora de arte adquirida na Europa. Entre 1960 e 1970, deu aulas de desenho e pintura na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, onde também foi diretor. Recebeu o título de Cidadão Honorário de Curitiba em 1981 e a Comenda Honorífica da Ordem do Mérito da República Italiana, em 1983. Faleceu em Curitiba, em 1990.
Tomie Ohtake
Tomie Ohtake nasceu em Kyoto (Japão), em 1913. Mudou-se para o Brasil em 1936, fixando-se em São Paulo (SP). Começou a pintar em 1951, tendo aulas com Keisuke Sugano. Em 1953 integrou o grupo artístico Seibi, que agregava artistas de origem japonesa e tinha como objetivo o aprimoramento e divulgação de suas obras. Sua primeira exposição individual ocorreu em 1957 no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Além da pintura a artista também se dedica à gravura e à escultura. Realizou diversas obras públicas, como o Monumento aos 80 anos da Imigração Japonês no Brasil, em São Paulo (SP), a escultura “Estrela do Mar”, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro (RJ), e painéis para a Estação Consolação do Metrô em São Paulo (SP). Em 1995 recebeu o Prêmio Nacional de Artes Plásticas do Ministério de Cultura. Faleceu em São Paulo (SP), em 2015.
Tony Camargo
Tony Ramos de Camargo nasceu em Paula Freitas (PR), em 1979. É formado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Paraná. Dedica-se a desenhos, pinturas e colagens. Realizou sua primeira exposição individual em 2002, no Museu Alfredo Andersen. Também expôs individualmente na Casa Andrade Muricy e no Museu de Arte Contemporânea do Paraná. Participou de diversas exposições coletivas no Instituto Tomie Ohtake, Museu de Arte Moderna de São Paulo e Centro Cultural Banco do Brasil. Suas obras estão presentes em diversos acervos, como o do Museu de Arte Contemporânea do Ceará, Museu de Arte de Santa Catarina e Museu de Arte Moderna de São Paulo. Foi premiado em 2008 com Prêmio Salão Nacional Victor Meirelles. Vive e trabalha em Curitiba.
Vilanova Artigas
João Batista Vilanova Artigas nasceu em Curitiba (PR), em 1915. Formou-se como Engenheiro-Arquiteto pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Foi professor da Escola Politécnica e participou do grupo de professores que originou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Bastante atuante, reformou o curriculum, agregando elementos da Programação Visual e Desenho Industrial e, junto a Carlos Cascaldi, realizou o projeto para a nova sede da Faculdade. Em 1969 foi exilado pela ditadura militar para o Uruguai, devido seu envolvimento com o Partido Comunista Brasileiro. Só retornou ao ensino universitário em 1979, onde permaneceu até sua morte. Dentre seus projetos estão a antiga rodoviária de Londrina (PR), transformada em museu, Hospital São Lucas, em Curitiba e Estádio do Morumbi, em São Paulo. Faleceu no Rio de Janeiro (RJ), em 1985.
Violeta Franco
Maria Violeta Vieira de Alencar Franco de Carvalho nasceu em Curitiba (PR), em 1931. Estudou pintura com Guido Viaro e Gravura com Poty Lazzarotto. Teve um papel fundamental para o desenvolvimento da arte moderna no Paraná. Em 1949 fundou em seu atelier a “Garaginha”, espaço destinado a encontros e discussões com artistas e intelectuais, transformando-se em importante centro de reuniões modernistas. Participavam da Garaginha Nilo Previdi, Fernando Velloso, Paul Garfunkel, Alcy Xavier e Loio Pérsio. Do grupo surgiu o Clube de Gravura de Curitiba, também dirigido por Violeta Franco. Em 1957 mudou-se para São Paulo (SP), onde estudou História da Arte no Museu de Arte de São Paulo. Retornou a Curitiba em 1970. Foi diretora do Centro de Pesquisas e Informações do Museu Guido Viaro em 1976 e diretora do Atelier de Gravura do Centro de Criatividade de Curitiba em 1979. Faleceu em Curitiba, em 2006.
Waldemar Roza
Waldemar Roza nasceu em Curitiba (PR), em 1916. Frequentou o atelier de Lange de Morretes em 1935 e em 1965 fez estágio no atelier de gravura da Fundação Armando Álvares Penteado, em São Paulo (SP). Realizou sua primeira exposição em São José dos Pinhais, em 1960, no Centro Cultural Scharffenberg de Quadros, expondo quarenta obras; essa exposição foi a primeira exposição de arte vista em São José dos Pinhais. Até o final da década de 1970 prestou serviços ao Museu de Arte Contemporânea do Paraná com montagens e curadorias de exposições. Seguindo o conselho de Lange de Morretes “trabalhe sem parar”, Waldemar Roza dedicou grande parte de sua vida artística voltada à pesquisa de técnicas e meios de se expressar na arte. Como resultado criou composições abstratas com colagens de elementos retirados da natureza, como as folhas. Faleceu em Porto Alegre (RS), em 1989.
Yara Martins
Yara Martins Oliveira nasceu em Porto União (SC), em 1946. Estudou Pintura e Desenho com Fernando Calderari a partir de 1979 em Curitiba (PR). A primeira participação da artista em exposição ocorreu em 1983, na mostra Miniquadros no Clube Sírio-Libanês, em Curitiba, cidade onde também realizou sua primeira individual em 1989, na Galeria Acaiaca. Dentre as exposições individuais que realizou estão a de 2002 no Instituto Cultural Brasil Alemanha, em Berlim, e na Galeria de Arte Berenice Arvani, em São Paulo (SP), em 2004. Em Curitiba suas obras estão presentes em diversos acervos, como o do Tribunal do Trabalho e Museu da Santa Casa do Paraná. Yara recebeu Menção Honrosa, em 1991, no Salão do Mar, em Antonina (PR) e Prêmio Aquisição, em 1987, no 20º Salão da Primavera do Clube Concórdia em Curitiba. Vive em Curitiba.
Yolanda Mohalyi
Yolanda Lederer Mohalyi nasceu em Kolozsvar (Hungria), atual Cluj Napoca, (Romênia), em 1909. Estudou artes na Real Academia de Belas Artes de Budapeste e na Escola Livre de Nagygania. Em 1931, Yolanda mudou-se para o Brasil e fixou-se em São Paulo, onde começou a lecionar desenho e pintura. Em 1935, foi aluna de pintura de Lasar Segall. A primeira exposição individual da artista ocorreu em 1945 no Instituto de Arquitetos do Brasil. A artista realizou vitrais para a Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), onde foi professora em cursos de arte em 1962. Nesse mesmo ano Yolanda representou o Brasil na 1ª Bienal Americana de Arte, na Argentina, ocasião em que teve alguns de seus trabalhos selecionados para uma exposição itinerante nos Estados Unidos. No ano seguinte Yolanda conquistou o prêmio de Melhor Pintor Nacional na VII Bienal de São Paulo. Suas obras estão presentes nos acervos do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Museu de Arte de São Paulo e outros. Faleceu em São Paulo (SP), em 1978.